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DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1601-11-06, aberto em 1602-07-01. Tabelião: Jorge de Alvarenga.
ENCARGOS (ANUAIS): nove missas rezadas nas nove festas de Nossa Senhora ditas na sua ermida de Nossa Senhora do Livramento, ainda em construção («na minha igreja que tenho por acabar na dita minha fazenda»). Determina que os herdeiros sustentem a sua igreja de tudo o necessário e o cuidado de estar sempre reparada. Em 1617 já se dizem missas «na igreja que tem por oraguo e invocação de N. S. do Livramento que he do Snor. Miguel de Saa». Uma informação do encarregado do cartório das capelas, datada de 1842-02-11 (f. 113), refere que esta e outras capelas do comendador João José de Bettencourt e Freitas, foram reduzidas à pensão anual de uma missa rezada e um responso.
SUCESSÃO: nomeia o sobrinho Miguel Antunes de Sá e, por seu falecimento, o filho macho, se o tiver, senão designaria a filha fêmea; na falta de geração, herdaria o sobrinho Afonso Vaz da Corte, filho de seu cunhado Afonso Vaz da Corte e de Antónia Coelha, e herdeiro da fazenda do seu marido Diogo Vaz da Corte.
BENS VINCULADOS: bens móveis e de raiz, que seriam divididos em três quinhões: dois para o sobrinho e herdeiro Miguel Antunes de Sá, o terceiro para as sobrinhas, irmãs do referido Miguel Antunes de Sá, mas apenas durante a sua vida. Toma o seu quinhão na fazenda que possui «hao derrador da dita minha igreja com houtros pedaços que hahy junto comprei».
OUTROS BENS VINCULADOS: i) herdou a fazenda de sua irmã Guiomar Antunes com encargo de uma missa cantada, nomeia o sobrinho Miguel Antunes na administração; ii) herdou a legitima de sua irmã Maria Fernandes, imposta na fazenda de Nossa Senhora do Monte, em cerca de 40$000 réis; iii) herdou um lugar sito na Torre do Capitão com obrigação de uma missa por alma de Diogo Vicente.
ADMINISTRADOR EM 1607: Miguel Antunes de Sá, sobrinho e herdeiro da instituidora.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: João José de Bettencourt e Freitas.
Outras informações do testamento (f. 2 a 7):
ENTERRAMENTO: Sé do Funchal., jazigo dos pais e filhos.
TESTEMUNHAS DO TESTAMENTO: padre Rodrigo Afonso, que fez o testamento; Filipe de Gouveia, estudante, filho de Luís Álvares, morador na vila de Santa Cruz; Francisco Gonçalves, purgador; Domingos Fernandes, ao serviço das freiras; Diogo Dias, levadeiro da levada dos Piornais; Manuel Afonso Baracho, pedreiro; João Fernandes Preto, sapateiro; Pero de Melo, todos moradores nesta cidade.
Outros documentos:
F. 91-93 - Breve de composição de missas e outros legados não cumpridos, obtido por D. Francisca Inácia Madalena Correia Henriques em 1798.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1598-04-23. Tabelião: João Tavira de Cartas.
ENCARGOS (ANUAIS): três missas de Natal; obrigação dos administradores do morgado usarem o apelido Acciaioly para «que haja memoria he llembrança do noço nome». Uma informação do encarregado do cartório das capelas, datada de 1842-02-11 (f. 129), refere que esta e outras capelas do comendador João José de Bettencourt e Freitas, foram reduzidas à pensão anual de uma missa rezada e um responso.
SUCESSÃO: nomeia a mulher Maria de Vasconcelos, e por sua morte a terça seria anexada ao morgadio de seus pais e irmão, administrado pelo seu filho primogénito Francisco Acciaioly, seguindo a linha de sucessão estipulada no morgadio.
BENS VINCULADOS; terça dos seus bens, sendo que o testador pede que as casas onde vive «ande na dita tersa de meus bens». Uma nota inscrita na folha de rosto do processo, informa que esta capela está imposta no serrado denominado Dom João. A verba declaratória, datada de 1858-03-08 (f. 129 v.º-130), refere que os bens desta terça - uma porção de terra no sítio do Caminho do Palheiro, Freguesia de Santa Maria Maior, com quatro horas de água em cada giro da Levada do Bom Sucesso - foram sub-rogados por uma porção de benfeitorias existentes no prédio n.º 11 da rua de João Tavira, Freguesia da Sé.
ADMINISTRADOR EM 1614: a mulher.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: o filho Francisco Acciaioly e João José de Bettencourt e Freitas.
Outras informações do testamento (f. 10 a 15):
FILHOS: primogénito Francisco Acciaioly; D. Maria; D. Lourença.
CAPELA: fundador da capela do Capítulo do convento de São Francisco, onde tem sua sepultura.
RETÁBULO: como mordomo da confraria do Santíssimo Sacramento, começou a fazer a guarnição do retábulo «que esta em branco», manda dourá-lo à conta do acerto de contas com a mesma confraria, além de 8 libras de ouro que emprestou aos padres da Companhia.
ESCRAVOS: à filha D. Maria deu a moça Luzia e à filha D. Lourença deu a moça Águeda, as quais moças foram dadas «em nassendo (…) e ellas as criarão».
TESTEMUNHAS: licenciado Manuel Afonso Arrais, mestre escola na Sé do Funchal; Manuel Rodrigues, sapateiro; Manuel da Fonseca, criado de Zenóbio Acciaioly; Diogo Gomes, dourador; Manuel Ribeiro, cirurgião, todos moradores na cidade do Funchal.
Outros documentos:
F. 16 - Declaração assinada por D. Francisco Acciaioly de Vasconcelos em 1634-12-01, onde atesta que o testamento de seu pai, inserto nestes autos, fora extraído de um outro que dera ao escrivão André Gonçalves de Andrade.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1612-06-13, aberto em 1612-07-13. Tabelião: Sebastião de Teives.
ENCARGOS (ANUAIS): duas missas rezadas no convento de São Francisco, passando para seis missas caso o vínculo ficasse na linha de sucessão da sobrinha [Joana Mendes], filha de sua prima Antónia Coelha (porém, em vários documentos, tomam-se contas de apenas três missas anuais: no 1.º vol., a partir de 1646 referem-se as seis missas, no 2.º vol., referem-se as três missas até 1789, a partir desta data as seis missas). Uma informação do encarregado do cartório das capelas, datada de 1842-02-11 (2.º vol., f. 30), refere que esta e outras capelas do comendador João José de Bettencourt e Freitas, foram reduzidas à pensão anual de uma missa rezada e um responso.
BENS VINCULADOS: fazenda da Ribeira Grande, freguesia de Santo António.
FORMA DE SUCESSÃO: quando casaram, a testadora e o marido dotaram um ao outro as suas terças, ao “que vivo ficasse”. Com o consentimento do marido, nomeia logo o irmão Gonçalo Coelho, com a obrigação das duas missas anuais, sucedendo-lhe um dos seus filhos, qual quisesse, seguindo a linha direita; caso não tivesse filhos, a terça tornaria ao marido da testadora e, por morte, deste herdaria a fazenda vinculada a sobrinha, filha de sua prima Antónia Coelha e de Afonso Vaz da Corte, com o encargo de seis missas anuais; suceder-lhe-ia o filho Nicolau, e na falta de geração ficaria ao Hospital, com a pensão de nove missas.
PRIMEIROS ADMINISTRADORES/PRESTADORES DE CONTAS: o irmão Gonçalo Coelho (que cumpre as duas missas anuais até 1619), depois António Pacheco Pereira, casado com Joana Mendes, filha de Antónia Coelho; segue-se na administração Jerónimo Vieira da Corte.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: João José de Bettencourt e Freitas.
Outras informações do testamento (fl. 3-6 v.º)
O marido “foi cazado outra vez e tem feito enventario”, porém ainda não se tinham feito partilhas.
ENTERRAMENTO: convento de São Francisco, na capela dos avós. Manda fazer um frontal para esta capela, que valha ao menos 10$000 réis.
LEGADOS AOS ESCRAVOS: 10.000 réis a cada uma das escravas Maria, Mecia e Luzia, somente após a morte do marido; 5.000 réis ao escravo Estêvão para ser colocado num ofício, se “parecesse bem” ao marido. Determina, ainda, a alforria da negrinha que comprara, após a morte do marido, na condição de ter “procedido onrradamente”, não o fazendo ficaria ao irmão Gonçalo Coelho.
TESTEMUNHAS: Gonçalo Aires Ferreira; Pedro Moniz Barreto; Luís Meireles de Gamboa; António de Barcos de Arruda; Luís Gonçalves, barqueiro; António Gonçalves Viana; Pedro Gonçalves, sapateiro, filho de Amador Gonçalves, sapateiro, moradores na cidade do Funchal.
Outros documentos:
1.º vol., f. 1 - Em 1613-09-13, presta contas desta capela Joana Rodrigues, mãe de João Gonçalves de Abreu, marido da testadora, “por helle ser falecido da vida presente”. Consequentemente, é citado António Barrradas, boticário, como testamenteiro de seu filho.
1.º vol., f. 21/21 v.º - Quitação de frei João Coelho, vigário da capela do convento de São Francisco do Funchal, de como João Gonçalves de Abreu mandou fazer um frontal no valor de 10$405 réis. Segue-se a lembrança do que custou o frontal, que Gaspar Lopes mandou fazer em Lisboa.
1.º vol., f. 23 - Quitação de Gonçalo Coelho, datada de [1613]-04-20, de como está entregue e empossado de todos os bens de raiz e das terças e demais bens partíveis que lhe ficarão de sua irmã Antónia Coelho.
1.º vol., f. 25 - Quitação de Antónia Coelho, viúva, de como recebeu um vestido que sua prima Antónia Coelho deixara a sua filha Joana Mendes. Quitação de 1612-08-15, assinada pelo filho António Coelho.
1.º vol., f. 68-70 - Breve de composição de missas e outros legados não cumpridos, obtido por D. Francisca Inácia Madalena Correia Henriques em 1798.
2.º vol, f. 22 - Quitação de frei António da Conceição, comissário das capelas, datada de 1695-11-09, de como Jerónimo Vieira da Corte é o administrador desta capela de Antónia Coelho “em que manda esta defuncta que na sua capella de N. Senhora da Encarnação lhe digam três missas rezadas para sempre”. A quitação tem a seguinte anotação: “Ant.ª Coelha, sogra de Ant.º Pacheco Tavares”.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: não consta do processo.
ENCARGOS (ANUAIS): doze missas rezadas na Sé do Funchal (nove missas a Nossa Senhora e três dos defuntos)
BENS VINCULADOS: não referidos. Porém, em 1631 procede-se a embargos nos alugueres de duas casas onde vivem Joana de Paiva beata e Maria Nunes (esta moradora na rua de João Gomes de Castro). E em 1646-11-13 presta contas Manuel Fernandes Rocha, mercador, respeitante ao tempo em que recolheu as novidades da fazenda sita “por cima” dos Moinhos.
OUTROS BENS VINCULADOS: dote do sobrinho Afonso Vaz da Corte: pedaço de canas acima de Lopo Esteves; lugar de vinhas que herdara de seus pais; pedaço de terra comprado a Nuno Gonçalves; outro pedaço de terra comprado à mulher de Simão d’Arja. Encargo anual subjacente: um quarto de vinho aos mordomos do Santíssimo Sacramento.
ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS EM 1597 (data da primeira quitação): sobrinho Afonso Vaz da Corte; em 1603 é citada a mulher deste, que vive acima de São Bartolomeu.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: a última conta é tomada à revelia do administrador António Pacheco Tavares
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1541-03-11. Notário: João Gonçalves Escórcio. O primeiro treslado do testamento foi feito em 1542-11-14.
ENCARGOS (ANUAIS): quatro missas. Uma declaração de 1842-02-11 (f. 133), refere que a pensão desta capela e das demais pertencentes ao comendador João José de Bettencourt e Freitas foram reduzidas a uma missa e um responso anual, conforme sentença de redução na f. 76 dos autos de capela de Luís Bogalho e mulher.
SUCESSÃO: nomeia os dois filhos Francisco e Zenóbio Acciaioly, caso falecessem sem geração herdaria o familiar mais chegado de seu pai Pero Rodrigues. Enquanto os seus filhos não tivessem idade, o seu marido Simão Acciaioly usufruiria da terça.
BENS VINCULADOS: terça dos seus bens. Pertence a esta capela parte de um prédio na rua dos Ferreiros, no valor de três contos de réis, sub-rogado em 1836-08-29 (f. 130), por igual valor no todo do prédio nobre n.º 5 da rua de João Tavira.
ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS EM 1602: o marido, por seus filhos Francisco e Zenóbio Acciaioly.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: João José de Bettencourt e Freitas.
Outras informações do testamento (f. 2-8 v.º):
ENTERRAMENTO: convento de São Francisco do Funchal, no jazigo de seu pai.
IRMÃOS: Manuel Rodrigues, falecido; Catarina Ferreira; Baltazar Rodrigues Pimentel.
LEGADOS/VESTES À IGREJA: uma fraldilha de cetim carmesim destinado a um frontal de Nossa Senhora da Conceição desta cidade; um “monguice”(?) de veludo a São Francisco; uma saia a São Brás e uma cota de chamalote carmesim de dois debruns para uma vestimenta, mais uma mantilha de veludo preto; uma cota de chamalote carmesim a Nossa Senhora das Neves para uma vestimenta - a todas estas peças de igreja pede que ponham o seu nome - Maria Pimentel - ou as armas de Simão Acciaioly.
OUTROS LEGADOS/VESTES: à irmã Catarina um hábito de damasco preto, um manto de “solia”(?) e todas as suas camisas ricas.; a Isabel Caldeira, filha de Fernão Caldeira, deixa uma cota de chamalote resmoninhado e um saio alto de “manguas de rei”(?); à prima Branca de Vares deixa uma cota branca e um sainho branco; a Beatriz Gonçalves, sua irmã, outra cota branca; às filhas de Isabel de Barros - Helena Gonçalves, Maria Gonçalves e Beatriz Ribeira - deixa, respetivamente, um hábito frisado, um monguice(?) frisado e uma cota “llaranjada” e um manto cardado que foi frisado ; a Inês Fernandes, sua ama “a preta”, deixa uma fraldilha azul escura, uma cota amarela, outra fraldilha cor de canela que traz de cote, um manto frisado, um sainho frisado e uma mantilha de grã; a Maria Álvares, mulher encarregada de São Sebastião, deixa uma cota branca e três vasquinhas usadas aos pobres; aos filhos deixa todos os seus outros vestidos, a saber: uma saia “verdegai”, uma escarlate vermelho, um munguice(?) de tafetá e outro de chamalote e dois “cozes”(?) de veludo preto e carmesim, um sainho de veludo preto e outro de damasco branco, outro de cetim de “frol de llirio”.
OUTROS LEGADOS: a Joana, filha de seu amo Álvaro Enes, 10.000 réis quando casasse; a Filipa, filha de sua ama Inês Fernandes, deixa 4.000 réis quando casasse.
OUTROS LEGADOS (JOIAS): às sobrinhas, filhas de Baltazar Rodrigues, deixa um rocal de aljofar com uns extremos de ouro no valor de 6.000 réis, dois pendentes e uma rosa de ouro; outras peças de ouro: uma meada de ouro com peso de 50 cruzados de ouro; uma cadeia de ouro com peso de 20 cruzados de ouro, um colar de ouro e outra cadeira com peso de 30 cruzados, outro colarete de ouro, cinco anéis de ouro, quatro manilhas de ouro.
ESCRAVOS: liberta a escrava mulata Helena e a mourisca Maria Acciaioly, na condição de servirem o marido em sua vida, caso este se casasse dar-lhes-ia carta de alforria.
TESTEMUNHAS DO TESTAMENTO: João Dias, mercador; Rodrigo Gonçalves, mestre de ensinar moços a ler; Gonçalo Anes, carpinteiro; Luís Gonçalves, ferreiro; João Rodrigues, mercador, morador em Braga; Gonçalo Anes, purgador de Simão Acciaioly; Martim Anes, ferreiro.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1737-08-07, pelo notário André de Sousa, aberto em 1737-08-11.
ENCARGOS (ANUAIS): uma missa cantada anual ofertada com um barril de vinho e um saco de trigo no convento de São Francisco.
BENS DOADOS E VINCULADOS: os bens da terça constam do documento “Pagamento ao liquido da terssa da defunto”, no valor global de 2.039$523 réis (fl. 15 a 17 v.º): 118$746 réis em benfeitorias na fazenda do morgado; um foro de oito galinhas; 1.435$448 réis na fazenda do Caminho do Meio; 167$700 réis numas terras no Porto Santo; 9.000 réis numas terras na Serra d’Água na ribeira de Afonso Martins; 4000 réis num pedaço de terra onde chamam o Barreiro da Rocha. Em Agosto de 1747, Jacinto Acciaioly de Vasconcelos, pelo seu procurador Nicolau da Silva, toma posse destas propriedades (fl. 28 a 33). Para além das propriedades, este documento refere joias, peças de vestuário e mobiliário, utensílios de cozinha, joias e uma imagem de Santo António. F. 27 a 39 - contêm os autos de posse das fazendas adjudicadas à terça, dados aos procuradores de Jacinto Acciaioly de Vasconcelos.
OUTROS VÍNCULOS: a instituidora refere ser administradora e possuidora de três terças: a de sua avó Ana Florença, a de sua mãe D. Maria de Ornelas e a de Maria da Costa.
SUCESSÃO: nomeia o filho António Acciaioly, seu herdeiro universal, sucedendo-lhe o filho ou filha; na falta de herdeiros sucederia o neto Jacinto Acciaioly;
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: João José de Bettencourt e Freitas.
Outras informações do testamento (fl. 1 v.º-7 v.º):
TESTEMUNHAS: Francisco João Gomes; doutor Francisco Pinto de Aguiar e Abreu; padre António da Costa Pereira; Manuel da Costa Pereira; Paulo Mendes; António Pita, alfaiate; Pedro Fernandes, mestre do ofício de tanoeiro, todos moradores na cidade do Funchal.
FILHOS vivos: morgado Jacinto Acciaioly, capitão-cabo, fidalgo da casa d’el-rei; António Acciaioly e a madre Isabel de Ungria, religiosa em Santa Clara.
LEGADOS: à neta Guiomar, filha de Pedro de Bettencourt e Freitas, uns brincos de esmeraldas, quatro bolas de aljôfar e uma memória com uma pedra de esmeraldas; 16.000 réis à moça que a serviu, Jacinta Brásia, filha de João Pinheiro.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: o título de instituição do vínculo não consta do processo, mas será ant. a 1584, data de compra da fazenda obrigada à capela.
ENCARGOS (ANUAIS): duas missas. Uma informação do encarregado do cartório das capelas, datada de 1842-02-11 (f. 104), refere que esta e outras capelas do comendador João José de Bettencourt e Freitas, foram reduzidas à pensão anual de uma missa rezada e um responso.
BENS VINCULADOS: serrado da Palmeira que Zenóbio Acciaioly comprou em 1584. Uma declaração de Roque Ferreira Drumond, escrivão da Provedoria (f. 7-7 v.º), datada de 1614, refere que num livro de D. Maria de Vasconcelos, das contas das capelas de seu falecido marido Zenóbio Acciaioly, constava mandar dizer duas missas anuais do serrado da Palmeira que comprara em 1584, sendo uma missa por seu bisavô Gaspar Gonçalves e outra por sua bisavó Catarina Anes Drumond. Esta informação é retomada numa outra informação do procurador do Resíduo, datada de maio 1634 (f. 12 v.º), onde se alude à falta do testamento e à pouca clareza destes autos.
ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS EM 1602: citado Francisco Acciaioly, trisneto dos instituidores e filho de D. Maria de Vasconcelos e de Zenóbio Acciaioly. De seguida, sua mãe Maria de Vasconcelos informa que a sua filha D. Isabel é que é a administradora.
ÚLTIMO ADMINISTRADOR: João José de Bettencourt e Freitas.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: não consta do processo.
ENCARGOS (ANUAIS): uma missa cantada na igreja de São Salvador em Santa Cruz. Uma informação do encarregado do cartório das capelas, datada de 1842-02-11 (f. 106), refere que esta e outras capelas do comendador João José de Bettencourt e Freitas, foram reduzidas à pensão anual de uma missa rezada e um responso.
BENS VINCULADOS: aposentos, horta e fazenda na dita vila, de acordo com uma petição do administrador Simião de Freitas Correia, datada de [1636] (f. 52). Neste documento, informa que seu pai Diogo de Freitas impôs, na mesma propriedade, outro encargo de uma missa cantada, desta feita no convento de São Francisco da vila de Santa Cruz.
ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS EM 1602: Maria Favela, viúva de Diogo de Freitas, sobrinho da instituidora. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: João José de Bettencourt e Freitas.
Outros documentos:
F. 85-88 – Breve de composição de missas e outros legados não cumpridos, obtido por D. Francisca Inácia Madalena Correia Henriques em 1798.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1596-05-20. Tabelião: João Barreto Fraguedo.
ENCARGOS (ANUAIS): missa semanal na Sé do Funchal sobre a sua sepultura. Uma declaração de 1842-02-11 (f. 96), refere que a pensão desta capela e das demais pertencentes ao comendador João José de Bettencourt e Freitas foram reduzidas a uma missa e um responso anual, conforme sentença de redução na f. 76 dos autos de capela de Luís Bogalho e mulher. Em 1798, a administradora D. Francisca Inácia Madalena Correia Henriques alcança uma componenda de legados pios não cumpridos (f. 73 a 75).
SUCESSÃO: nomeia a mulher em sua vida, e depois um sobrinho “qual ella (…) quizer nomear”, filho de seu irmão Afonso Vaz da Corte e mulher Maria Coelho, sucedendo-lhe o filho primogénito.
BENS VINCULADOS: bens de raiz identificados nos termos de sub-rogação datados de 1845-01-14 (f. 96) e 1846-10-16 (f. 97), a saber: dois bocados de terra no sítio da Casa Branca, freguesia do Monte, avaliados em 524$375 réis, trocados por igual valor na parte livre de uma casa nobre na rua de João Tavira; o resto das fazendas no referido sítio da Casa Branca, Monte, avaliados em 210$000 réis, sub-rogados por igual valor em benfeitorias livres na casa nobre da rua de João Tavira.
OUTROS BENS VINCULADOS: i) casas sobradadas junto às que ficaram de Manuel da Grã, onde vive o irmão vigário, deixa à irmã Maria Nunes por ser pobre, após a sua morte sucederia o irmão com obrigação de pagar um cruzado aos pobres do Hospital; ii) metade de umas casas sobradadas na rua dos Ferreiros deixadas às confrarias do Santíssimo Sacramento e de Nossa Senhora do Rosário, sendo parte do rendimento do aluguer para gastos do azeite das lâmpadas das confrarias, e a outra parte para a manutenção das casas.
ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS EM 1602: a cunhada Maria Coelho, viúva de Afonso Vaz da Corte. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: João José de Bettencourt e Freitas.
Outras informações do testamento (f. 8 a 12):
Casado com Beatriz Antunes, sem filhos.
ENTERRAMENTO: Sé do Funchal.
MORADA: rua das Pretas, freguesia da Sé.
TESTEMUNHAS DO TESTAMENTO: Pero Lopes, escrivão da igreja, que redigiu o testamento; Pedro Gonçalves, alfaiate; João Lopes, estudante, filho de Sebastião Gonçalves; André Martins, alfaiate; Francisco Nunes, criado de Diogo Vaz da Corte.
LEGADOS: 6.000 réis à moça Catarina, por bons serviços prestados.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1601-02-24, aberto em 1601-03-03. Tabelião: Pero Nogueira.
ENCARGOS (ANUAIS): uma missa ofertada no convento de São Francisco. Uma declaração de 1842-02-11 (f. 120), refere que a pensão desta capela e das demais pertencentes ao comendador João José de Bettencourt e Freitas foram reduzidas a uma missa e um responso anual, conforme sentença de redução na f. 76 dos autos de capela de Luís Bogalho e mulher
SUCESSÃO: o marido João Rodrigues Furtado, seu herdeiro universal e testamenteiro, depois a sua sobrinha Antónia Vieira, filha de Jerónimo Vieira e mulher de Manuel de França de Andrade.
BENS VINCULADOS: terça dos seus bens. O termo de juramento, datado de 1785-06-02 (f. 69), refere que os bens desta capela são uma fazenda no sítio do Til, Freguesia de Santo António, que partia pelo norte com o alferes Francisco Rodrigues, sul com os herdeiros do capitão João Gomes e José de Agrela, leste com o caminho do concelho e oeste com D. Guiomar Madalena de Sá Vilhena.
PRIMEIRO E ÚLTIMO ADMINISTRADORES: o marido João Rodrigues Furtado e João José de Bettencourt e Freitas.
Outras informações do testamento (f. 2 v.º a 6 v.º):
ENTERRAMENTO: sepultura do pai, junto ao altar do Bom Jesus do convento de São Francisco.
LEGADOS: a Maria Jorge um vestido e vasquinha; à moça Maria Álvares, quando casasse, um colchão e dois lençóis; à sobrinha Antónia Vieira dá o seu roupão de veludo.
TESTEMUNHAS: Pedro Gomes e Francisco Nunes Furtado, filhos de Fernão Nunes; Filipe Furtado; Agostinho Jorge Furtado; Belchior Gonçalves; Manuel Jorge.
Outras informações do processo:
Folha de rosto: uma nota cosida a esta folha refere que o marido da testadora, João Rodrigues Furtado, depois casou com Maria Gomes.
F. 17-19: Auto, datado de 1608-05-21, de demarcação e venda de uma fazenda no sítio do Til, pertencente a João Rodrigues Furtado, para pagamento de 29.600 réis de legados e custas relativas à execução do testamento de Beatriz Vieira Tavares. Segue-se o auto de posse dado ao comprador Jerónimo Vieira.
F. 26-34: Embargos em bens do referido João Rodrigues Furtado executados em 1618-07-24.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1579-12-07.
ENCARGOS (ANUAIS): doze missas rezadas na Sé do Funchal. Uma declaração de 1842-02-11, refere que a pensão desta capela e das demais pertencentes ao comendador João José de Bettencourt e Freitas foram reduzidas a uma missa e um responso anual, conforme sentença de redução na fl. 76 dos autos de capela de Luís Bogalho e mulher. Em 1798, a administradora D. Francisca Inácia Madalena Correia Henriques alcança uma componenda de legados pios não cumpridos.
BENS VINCULADOS: dote do sobrinho Afonso Vaz da Corte: pedaço de canas acima de Lopo Esteves; lugar de vinhas que herdara de seus pais; pedaço de terra comprado a Nuno Gonçalves; outro pedaço de terra comprado à mulher de Simão d’Arja. Encargo anual subjacente: um quarto de vinho aos mordomos do Santíssimo Sacramento para se celebrar missas. Restante fazenda deixa à mulher, sua herdeira e testamenteira, para fazer dela o que quisesse.
ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS EM 1597 (data da primeira quitação): sobrinho Afonso Vaz da Corte; em 1600 é citada a mulher deste. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: João José de Bettencourt e Freitas.
Outras informações do testamento (f. 2 a 6):
LEGADOS: 15.000 réis à sobrinha Margarida, filha de seu sobrinho Diogo Vaz.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1636-06-21, aberto em 1640-12-27. Tabelião: Francisco Rodrigues de Araújo. Testamento feito por Pedro Gomes Rebelo, guarda dos estudantes.
ENCARGOS (ANUAIS): quatro missas. Uma declaração de 1842-02-11 (f. 42), refere que a pensão desta capela e das demais pertencentes ao comendador João José de Bettencourt e Freitas foram reduzidas a uma missa e um responso anual, conforme sentença de redução na fl. 76 dos autos de capela de Luís Bogalho e mulher. Em 1798 a administradora D. Francisca Inácia Madalena Correia Henriques alcança uma componenda de legados pios não cumpridos (f. 21 a 23).
SUCESSÃO: nomeia as filhas D. Beatriz da Silva e D. Isabel da Silva, se alguma delas casasse suceder-lhe-ia algum dos filhos. Caso falecessem ambas religiosas no mosteiro, a terça ficaria ao outro filho Gonçalo de Freitas da Silva, sucedendo-lhe filho ou filha de legítimo matrimónio.
BENS VINCULADOS: terça dos bens, não especificados.
PRIMEIRO E ÚLTIMO ADMINISTRADORES: as filhas acima referidas; João José de Bettencourt e Freitas.
Outras informações do testamento (f. 2- 5v.º)
ENTERRAMENTO: convento de São Francisco do Funchal.
TESTEMUNHAS: Pedro Gomes Rebelo (que redigiu o testamento); Manuel Ferreira, carpinteiro; Gaspar Fernandes, sapateiro; João Rodrigues, serralheiro; Sebastião Nunes de Sousa; António de Gouveia de Miranda, todos moradores na cidade do Funchal.
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: o testamento, aprovado antes de 1520, consta do primeiro volume mas é de leitura muito difícil, dado o péssimo estado de conservação do mesmo.
ENCARGOS (ANUAIS): dois mil e quatrocentos réis para missas celebradas no convento de São Francisco. Na f. 2 v.º do testamento, os testadores determinam que o que ficar «se despendera em ha dita nossa capella de São Framsisquo por nossas allmas».
BENS VINCULADOS: fazenda na Achada, por cima da cidade do Funchal. Em fevereiro de 1667 esta fazenda é penhorada (1.º cad., f. 4 v.º), sendo arrematada a 17 de fevereiro por Gonçalo Dinis, que lançou 6.000 réis anuais (f. 15).
ESCRAVOS (f. 5): deixam "forra ha Beatriz", legando, ainda, 10.000 réis pelo muito serviço que tem feito "por ser a primeira escrava".
ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS EM 1667: Jerónimo Vieira da Corte, filho de António Pacheco Tavares. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: João José de Bettencourt e Freitas.
Dados biográficos e/ou outras informações:
Codicilo em 1717-06-21.
Administrador em 1838 (índice): João José de Bettencourt e Freitas.
Último administrador: D. Júlia Cristina Monteiro Bettencourt, como curadora do marido João José de Bettencourt e Freitas.
Dados biográficos e/ou outras informações: testamento de mão comum; codicilo da testadora em 1627-07-26.
Administrador/Prestador de contas em 1838: João José de Bettencourt e Freitas.
Último administrador: D. Júlia Cristina Monteiro Bettencourt, como curadora do marido João José Bettencourt e Freitas.
Dados biográficos e/ou outras informações: testamenteiras: Jerónima de Boim e Isabel Moreno.
Administrador em 1838: João José de Bettencourt e Freitas.
Último administrador/Prestador de contas: D. Júlia Cristina Monteiro Bettencourt, como curadora do marido João José de Bettencourt e Freitas.
Testamento aberto em 1705-05-11.
Herdeiro da terça dos bens: capitão Diogo Afonso de Aguiar e mulher D. Maria de Ornelas.
Último administrador: João José Bettencourt de Freitas.