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Contém um documento de 1861, nomeadamente certidões de foros e pensões a que são sujeitas algumas propriedades situadas em Santa Cruz pertencentes ao morgado João José Bettencourt de Freitas. Contém uma subsecção referente à condenação de João José Bettencourt de Freitas de pagamento de uma pensão de alimentos a sua irmã D. Leonor Bettencourt Mimoso, bem como documentos que atestam a sucessão desta ao vínculo anteriormente administrado pelo irmão. Estes documentos estão datados entre 1855 e 1883.
Secção composta por dois processos judiciais relativos à posse indevida do serrado de D. João e de algumas horas de água da ribeira de João Gomes por D. Manuel de Rojas, bens esses pertencentes ao capitão Roque Acciaiolly de Vasconcelos. Refira-se que D. Manuel de Rojas, casado com D. Maria Acciaiolly Rojas, é filho de D. Cosme e neto de D. Francisco Acciaiolly de Vasconcelos. (1) (1) Segundo MIRANDA, 1887-1888, “Apontamentos para a genealogia de diversas famílias da Madeira [...]", p. 156, D. Cosme de Médicis, filho de Francisco Acciaiolly de Vasconcelos, teve dois filhos: D. Manuel, que morreu solteiro; e D. Zenóbio Acciaiolly, clérigo. No entanto, na sentença dos autos cíveis de libelo a favor do capitão Roque Acciaiolly de Vasconcelos e sua mulher D. Sebastiana de Albuquerque (ABM, FBM, cx. 1, n.º 8 (cota provisória), consta que o réu D. Manuel de Rojas é casado com D. Maria Acciaiolly Rojas. Não foi possível confirmar em virtude de não existir nenhum registo de casamento.
Secção composta por um passaporte datado de 1818 e uma carta do morgado João José Bettencourt de Freitas e Meneses [ao Sumo pontífice], de 1825, sobre as obrigações pias das capelas que administra. Contém três subsecções referentes a parentes de João José Bettencourt de Freitas e Meneses: PT/ABM/FBM/H/A "António Joaquim de Vasconcelos e D. Matilde Isabel de Bettencourt e Vasconcelos": documento de partilhas relativo ao genro António Joaquim de Vasconcelos, com datas compreendidas entre 1856 e 1861; PT/ABM/FBM/H/B "João José Bettencourt de Freitas e Meneses (1723-?) e D. Francisca Inácia Correia Henriques": documento relativo ao avô (com o mesmo nome) João José Bettencourt de Freitas e Meneses, datado de 1775/1776. PT/ABM/FBM/H/C "Pedro Nicolau Bettencourt de Freitas e Meneses (1772-1817) e D. Vicência Juliana de Freitas Carvalhal Esmeraldo": oito documentos referentes ao pai Pedro Nicolau Bettencourt de Freitas e Meneses, datados entre 1775 e 1813.
Esta secção integra documentos de Alexandre César Mimoso, datados entre 1843 e 1898, relativos à sua atividade militar, cartas de mercê e nomeação e cartas recebidas do bispo do Funchal. Inclui ainda recortes de imprensa com a notícia do falecimento de sua mulher D. Leonor Bettencourt Mimoso. Contém ainda duas subsecções referentes a parentes de Alexandre César Mimoso: PT/ABM/FBM/J/A "Francisco Xavier Mimoso (1770-?), capitão": documentos de distinção militar e de mercê do ofício de escrivão dos Órfãos de Mértola concedidos a Francisco Xavier Mimoso, pai de Alexandre César Mimoso, datados entre 1815 e 1885; PT/ABM/FBM/J/B "João José Bettencourt Mimoso (1848-1905) e D. Leocádia Matilde de Vasconcelos (1848-?)": cartas de atribuição de títulos nobiliárquicos a João José Bettencourt Mimoso, filho de Alexandre César Mimoso e neto paterno de Francisco Xavier Mimoso, datadas de 1883 e 1885.
Contém um documento, de cerca de 1544, no qual estão descritos bens de raiz que couberam a Zenóbio Acciaiolly por falecimento de seu pai Simão Acciaiolly. Inclui ainda duas escrituras referentes ao aforamento de água das ribeiras de Nossa Senhora do Calhau e de João Gomes, datadas de 1564 e 1588.
Esta secção é composta por processos de mandado de coima, datados de 1744 e 1751, nas propriedades pertencentes ao morgado Jacinto Acciaiolly de Vasconcelos e Sá situadas nas freguesias de Nossa Senhora do Monte, de Nossa Senhora do Calhau e numa fazenda situada na ribeira de João Gomes. Inclui uma subsecção "D. Mécia Francisca Acciaiolly (1728-1815) e José Agostinho Vasconcelos Correia (1725-1758)" referente à filha de Jacinto Acciaiolly de Vasconcelos e Sá e mãe do morgado Luís Correia Acciaiolly, na qual consta um documento de 1804, nomeadamente um mandado de coima nas propriedades, águas e foros administradas por ela e seu filho Jacinto Correia Acciaiolly.
Secção composta apenas por um documento datado do séc. [XVIII]: requerimento de Jacinto Acciaiolly de Vasconcelos a solicitar ao juiz de Fora uma certidão de como seu pai Roque Acciaiolly de Vasconcelos depositou dinheiro na Arca do Colégio.
A secção G é constituída por três documentos, nomeadamente dois mandados de coima, datados de 1801 e 1803, nas propriedades pertencentes ao morgado Manuel Acciaiolly de Vasconcelos situadas nas freguesias de Nossa Senhora do Calhau, de São Gonçalo e de Nossa Senhora do Monte. Inclui uma relação da água de rega pertencente ao morgado Manuel Acciaiolly de Vasconcelos.
Secção composta por três documentos (dois treslados) de partilhas de bens que couberam a Francisco Acciaiolly de Vasconcelos por falecimento de seu pai Zenóbio Acciaiolly e de sua mulher D. Joana de Ferreira Rojas e Sandoval, datados entre 1598 e 1631.
Secção composta, na sua maioria, por processos de nomeação dos ofícios de juiz e de levadeiro da levada do Caminho do Meio, Bom Sucesso, com datas compreendidas entre 1708 e 1842. Constam como juízes da levada do Caminho do Meio os morgados Jacinto Acciaiolly de Vasconcelos (1708 e 1721), Jacinto Acciaiolly de Vasconcelos e Sá (entre 1723 e 1771), Manuel Acciaiolly de Vasconcelos (entre 1774 e 1777 e em 1798) e o comendador João José Bettencourt e Freitas (nomeado juiz da levada em 1842). Inclui ainda requerimentos e mandados de coima na água de rega da levada, datados entre 1691 e 1835, e documentos sobre a distribuição da água desde 1647 a 1824. Sobre a administração das levadas particulares ou de heréus, refere Isabel Botelho da Costa que "foram as mesmas primitivamente administradas por aqueles que as constituíram e tinham sobre elas direitos de propriedade, passando depois os usufrutários das águas a nomear um Administrador (Juiz da Levada), que lhes gerisse essa riqueza natural. O Estado sempre se considerou o único proprietário dos mananciais de águas e levadas. Há muito que desapareceu a antiga denominação de Juiz da Levada, que foi em outro tempo, um cargo disputado e, geralmente, exercido por pessoas muito consideradas. Esse juiz era eleito por pluralidade dos votos dos heréus e confirmado por provisão da Junta da Fazenda, em cada ano, assim como um Levadeiro. Pertencia ao juiz consertar a levada depois das chuvas do Inverno, e pô-la a correr no 1.º de Abril. As despesas ou eram repartidas pelos respetivos heréus, ou, e mais normalmente os juízes recompensavam-se dessas despesas, recebendo um dia de água da levada como gratificação." (1) (1) COSTA, Isabel Botelho, 1987, "Seminário de Arquivologia - Família Bettencourt Mimoso", trabalho de seminário no âmbito da conclusão da licenciatura em História, da Universidade Autónoma Luís de Camões.
Esta secção é composta por um documento referente ao morgado Simão Acciaiolly de Vasconcelos: escritura de transação de água da levada de Santa Luzia, datada de 1605.