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Procuração passada por Maria Rodrigues, viúva de António Rei, piloto, como tutora de seu filho, João, a Salvador Gonçalves, mercador, a António Afonso Sanches, a João Ribeiro, morador em Vila do Conde, e a João Pereira, morador em Lisboa, para receberem, em seu nome e de seu filho, do tesoureiro dos defuntos da Casa da Índia, ou de quaisquer outros oficiais, todos os bens que ficaram de seu marido, que faleceu indo como marinheiro em viagem à Índia na nau Chagas.
Procuração recíproca entre Pedro de Barros e Luís Maio Carneiro, piloto, contratadores de 2 galeões e 1 zavra que fizeram em Vila do Conde para o rei, e Gaspar Rodrigues do Lago, Jácome Carneiro, Gaspar Carneiro, Manuel Gaio, cavaleiro fidalgo da Casa Real e patrão-mor da ribeira de Lisboa, para que possam, face aos oficiais régios correspondentes, liquidar a conta do que por essa contratação lhes é devido.
Procuração passada por Catarina Eanes, viúva de Fernão Martins, pedreiro, a Pedro Martins, mareante, morador em Vila do Conde, com a qual revogava a procuração com o mesmo fim, anteriormente passada a Pedro Gonçalves, mareante, para que recebesse dos oficiais da Casa da Contratação da cidade de Sevilha, todos os bens que ficaram por morte de seu filho, António Fernandes, que morrera à 4 ou 5 anos, e que entretanto não foram cobradas por Pedro Gonçalves.
Procuração passada por Catarina Lopes, mulher de Domingos Gonçalves, mareante, moradores na Rua da Senra, a Domingos Afonso Pena, piloto, morador em Vila do Conde, para por ela receber do tesoureiro dos defuntos da Casa da Guiné todos os bens, fazenda, dinheiro, soldadas, dívidas e demais coisas que ficaram de Bartolomeu Afonso, seu irmão, que falecera na Ilha de São Tomé, do qual é herdeira na metade dos bens.
Contrato celebrado entre Álvaro Pita Calheiros, morador em Viana de Castelo, e Francisco Maio, piloto, pelo qual o segundo iria com o primeiro por piloto do navio São Lourenço, surto em Viana de Castelo, em viagem com destino a Angola e partes da Guiné, a carregar peças de escravos e escravas e levá-los ao Brasil, à vila de Olinda, capitania de Pernambuco, devendo vir também por piloto no torna-viagem a Portugal.
Fretamento feito por João André, piloto, mestre e senhorio em parte do navio Santo António, a Sebastião Salgado e João Rodrigues do Lago, moradores em Viana do Castelo, relativo a uma carga de 70 toneladas de mercadoria, e para um percurso entre Vila do Conde e Pernambuco, com escala na Ilha da Madeira, na cidade do Funchal, ou nas Canárias, pelo preço de 140000 reais.
Venda de uma casa térrea, sita acima de São Sebastião, pelo preço de 10000 reais, feita pelo provedor e irmãos da Misericódia de Vila do Conde a Fernão Álvares, tanoeiro. A casa tinha sido doada à Casa por Sebastião de Macedo e Damiana Ferreira, sua mulher, genro e filha de Francisco Ferreira, em substituição de uma esmola de 10000 reais deixada à Casa por este último.
Procuração passada por Manuel Folgueira a João Gomes Barbudo, mestre, e a António Pires, mareante, para que por ele possam receber uns escravos, umas caixas de açúcar e demais mercadoria que lhe pertenciam e que se encontrava na barca de que era mestre o dito João Gomes. Essa mercadoria, embarcada em Lisboa com destino a Vila do Conde, estava apresada na Galiza, para onde o barco tinha sido desviado com o mau tempo.
Procuração passada por Domingos Fernandes, carpinteiro da ribeira, e por João Vicente, mareante, herdeiros de Manuel António, seu genro e cunhado, respectivamente, mareante, a Pedro Fernandes, piloto, morador em Vila do Conde, ora estante na cidade de Lisboa, para cobrar do tesoureiro dos defuntos da Casa da Guiné todos os bens que ficaram do dito Manuel António, que faleceu na Ilha de São Tomé, indo por marinheiro na nau de que Pedro Francisco era mestre.
Procuração passada por Manuel da Fonseca, mercador, morador em Vila do Conde, a Jerónimo Rodrigues, cavaleiro fidalgo da Casa Real, morador na cidade de Lisboa, a João Álvares da Costa, a Francisco Gonçalves do Cabo e a António Luís, os 3 últimos pilotos, para poderem receber de André Soares, mercador, morador ne cidade de Lisboa, uma quantia de 280000 reais que Pedro Dias da Fonseca, irmão do constituinte, morador em Pernambuco, passara por letra sobre ele, para se pagarem a ele constituinte.
Procuração passada por Álvaro Fernandes, calafate, a Domingos Eanes, morador em Vila do Conde, e a Domingos Fernandes, morador em Azurara, mareantes, para cobrarem de Fernão Rodrigues de Elvas, morador em Lisboa, a quantia de 190000 reais que sobre ele passou por letra Francisco Vaz Soares, estante em Olinda, e de André Soares, também morador em Lisboa, uma quantia de 10000 reais que sobre ele passou por letra Diogo Soares, seu irmão, estante também em Olinda.
Procuração do provedor e irmãos da Misericórdia ao licenciado Gaspar Gonçalves, morador em Vila do Conde, ao sr. Duarte de Melo Pereira, fidalgo da Casa Real, comendador da Ordem de São João, e a João da Maia Madureira, juiz da alfândega, para que possam receber dos oficiais régios todas as esmolas que pelo rei fossem feitas à Casa, assim como qualquer legado que à mesma fossem feitos.
Procuração passada por Francisco Fernandes Barroso, piloto, a Cristóvão Luís, mareante, morador em Azurara, para que possa, perante o juiz e oficiais da alfândega de Vila do Conde, fazer o assento do seu navio, São João Baptista, de que lhe pertence 1/3, sendo os restantes 2/3 de Marcos Álvares e Marçal Luís, fazendo no dito assento todas as obrigações necessárias, apresentando fianças e tudo o mais que for necessário e fazendo-o como mestre do referido navio.
Procuração passada por Amador Taborda Veloso, cavaleiro fidalgo da Casa Real, ao Sr. Diogo Nogueira, cavaleiro fidalgo da Casa Real, morador em Tomar, e a António Dias, caminheiro, morador em Vila do Conde, para por ele aceitar do contador e provedor das vagas da Ordem de Cristo, o arrendamento da comenda do Salvador de Baldréu e suas anexas, por um ano, e no valor de 430000 reais.
Procuração passada por Isabel Rodrigues, viúva de Marcos Álvares, piloto, a João Vicente Carneiro, mercador, morador em Vila do Conde, ora residente em Lisboa, para receber a quantia que lhe era devida do seguro que se fez sobre a nau Santo António, pertencente ao marido, e que partira de Lisboa rumo à ilha de São Tomé. Foram seguradores Diogo Lopo, Francisco Lopes, Duarte Fernandes, Francisco Rodrigues, Jorge Fernandes, mercadores e moradores na cidade de Lisboa.
Procuração passada por Maria Vicente, viúva de António Pires, a Maria Afonso, sua mãe, a Bento Afonso Gaio, piloto, e a Domingos Gonçalves, mareante, casado com uma sobrinha do mestre da Ribeira das Naus, moradores em Vila do Conde, para que pudessem receber do tesoureiro dos defuntos da Casa da Guiné, na cidade de Lisboa, os bens que ficaram de seu marido, falecido na Ilha de São Tomé, em 1588, indo por marinheiro da urca São João Baptista.
Procuração passada por Madalena Gaia Folgueira, mulher de Francisco de Faria Lugo, a Belchior da Silva Ferraz, cónego na Sé de Braga e ao provedor da Misericórdia de Braga, para que possam arrecadar anualmente o valor de 30250 reais de um padrão de juro que tinha no almoxarifado de Guimarães, e depois o possa haver a Casa da Misericórdia de Braga, como pagamento da dívida que ela e seu marido tinham com Sebastião Álvares Carneiro, morador em Vila do Conde.
Procuração passada por Catarina de Assunção, freira professa no Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde, a Tomás de Abreu da Cunha, cavaleiro fidalgo da Casa Real, morador na cidade de Lisboa, seu cunhado, para que possa receber do provedor ou dos irmãos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa 600000 reais que aí estavam entregues, os quais lhe foram deixados em testamento por seu irmão, Filipe Monteiro, já defunto, ex-morador na cidade de Goa.
Procuração passada por Bento Pereira, cavaleiro fidalgo da Casa Real, a Brás Veloso, morador na Quinta de São Brás, termo de Barcelos, ao licenciado António Dinis, a licenciados das cidades do Porto e Braga, e a António Dias, morador em Vila do Conde, para que possam vender todos os seus bens de raiz, cobrarem todas as dívidas de dinheiro, cabedais e representá-lo em feitos judiciais.
Procuração passada por Beatriz da Costa, viúva de Cristóvão Ribeiro, e por Isabel Ribeira, sua filha, a Pedro da Costa, mareante da carreira da Índia, e seu irmão Francisco da Costa, moradores na cidade de Lisboa, e a Manuel de Santiago e Amador Pires, pilotos, moradores em Vila do Conde, para cobrarem a Amador Carvalho, a quantia de 200 cruzados que Amador Carvalho, seu pai , já defunto e ex-morador da cidade de Cochim, Índia, lhes deixara em testamento.
Procuração para fins judiciais passada por Estevão Folgueira, sua mulher, Mónica de Figueiredo, suas cunhadas e irmãs, respectivamente, Maria de Faria, Ana de Figueiredo, Antónia de Faria, Manuel de Figueiredo, filhos de Jerónimo de Faria de Figueiredo e Antónia de Faria, já defuntos, aos licenciados Manuel Antunes e Mateus Gonçalves Rombo, a Álvaro Folgueira, Estevão Folgueira, de Vila do Conde, e a André Afonso Folgueira, no Porto.
Amigável composição feita entre Martim Gonçalves, piloto, e Ana João, sua mulher, e Manuel Álvares, alfaiate, e sua mulher, Francisca Antónia, e Maria Pires, viúva de Pedro Gonçalves, mareante, sobre a distribuição dos rendimentos das propriedades vinculadas em capela por Sebastião Barroso, já defunto, morador em Vila do Conde, do qual eram parentes, e por virtude de uma doação que Catarina Luís, moradora no Rio de Janeiro, fizera das ditas propriedades.
Desistência de uma acção entreposta por Catarina de Santo António, freira não professa do Mosteiro de Santa Clara, a seu pai, Pedro Eanes Giesteira, casado com Catarina a Velha, já defunta, sobre a legítima de sua mãe que lhe cabia numas azenhas da Retorta, nomeando como seus novos procuradores Pedro Eanes Giesteira, seu pai, Pedro de Sousa de Lacerda, Gaspar Luís, mercador, moradores em Vila do Conde, estantes na cidade de Lisboa.
Quitação dada por Isabel Fernandes, viúva de João Folgueira, piloto, a Manuel Ortiz Bogado, piloto, morador em Vila do Conde, de 100 cruzados que este recebera na cidade de Sevilha de Jorge de Valeira, o qual os recebera de Luís Fernandes Gramaxo, que por sua vez os recebera de seu irmão, Jorge Fernandes Gramaio, à conta do dinheiro que este tinha recebido nas Índias de Castela.
Fiança dada por Baltasar da Maia, para ser provido pelo Sr. Vicente Machado de Brito, fidalgo da Casa Real, executor-mor do reino, no ofício de almoxarife no almoxarifado e executória da cidade do Porto e sua comarca, sendo a fiança de 30000 cruzados/ano. Foram fiadores: Manuel da Maia Vasconcelos, juiz da alfândega de Vila do conde, Catarina de Mendonça, Bento Teixeira Magriço, Catarina Carneira, Damiana Ramires, António Pereira, Gonçalo Gomes Teixeira, Francisca de Sequeira, Pedro de Barros Carneiro.
Venda de 1/6 de uma casa sobradada, sita na Rua dos Mourilheiros, com seu enxido, e 1/6 de uma casa térrea com forno atrás, sita na Travessa que vai para a Senra, pelo preço de 13000 reais, feita por Susana Amadora, mulher de Abraão Domingues, mareante, a Inês Vaz, viúva. As casas foram arrematadas pela primeira por dívida de Duarte da Rede, mareante, sendo a venda efectuada com licença do juiz ordinário da vila, Pedro Eanes Giesteira.
Procuração, concedendo amplos poderes, passada por Gonçalo Álvares Reimonde, mercador, arrendatário da renda de Santa Eulália de Rio Covo, termo de Barcelos, a Domingos Álvares de Matos, piloto, morador em Azurara, e a seu sobrinho, e na sua ausência, a Bartolomeu Rei, mareante de Vila do Conde, a Cristóvão Pais de Altero, e a seu filho, Julião Pais D' Altero, moradores e ora residentes em Pernambuco.
Quitação dada entre Antónia Velha, viúva de Jerónimo da Rocha Pereira e Gaspar da Costa Correia. Gaspar da Costa Correia assume os encargos de receber e prestar contas da dízima nova do pescado de Vila do Conde e Póvoa de Varzim, e da parte que cabia a Jerónimo da Rocha Pereira, na renda da Comenda de São Silvestre de Requião, arrendada por 3 anos, pelo preço de 380000 reais/ano, e na qual tinham também partes Matias Fagundes e Gaspar da Costa Correia.
Procuração passada por D. Joana de Meneses e D. Ana da Silva, freiras professas em Santa Clara, filhas que ficaram de Jerónimo Barreto e D. Leonor da Silva, a D. Leonor da Silva, sua mãe, moradora em Ponte da Barca e a Francisco Gonçalves, abade de Ponte da Barca, para que possam receber de Francisco Pinto, executor da vila de Ponte de Lima, as suas tenças.
Arrendamento feito por Ana Manuel, mulher de Francisco Fernandes, carpinteiro da ribeira, ausente, a Manuel Antunes Cansado e Maria Carneira, sua mulher, por 7 anos, de 36 medidas de pão meado e 4 de trigo, de um casal que possuía na freguesia de Parada, termo de Barcelos, a 80 reais cada medida. Contrato feito por procuração de Francisco Fernandes em Lisboa, sendo testamenteiros João Rodrigues e João Gomes, tanoeiros, ambos naturais de Vila do Conde e estantes ao tempo em Lisboa.
Venda feita por lavradores de Formariz a António Pereira, morador em Vila do Conde, cunhado de Madalena Ramires e seu testamenteiro, de 6 medidas de pão meado da 1/4 parte de uma bouça no termo da Póvoa de Varzim. A compra é feita para satisfação do legado de Madalena Ramires, a qual em seu testamento e codecilho determinara que em vida de sua escrava, Catarina, lhe dessem 6 medidas de pão meado e 4 de trigo.
Contrato celebrado entre Francisco João, piloto e capitão da nau São João Baptista, e João de Argumedo, mercador morador em Lisboa, pelo qual o primeiro reconhece ter uma dívida para com o segundo, no valor de 220000 reais, dinheiro que Francisco João deveria aplicar na nau e fazenda que leva na viagem que, com partida em Vila do Conde, vai fazer a Angola e Brasil.
Procuração passada por Sebastião Fernandes, como tutor e curador de Manuel e Benta, filhos de Tomé Afonso e de Francisca Carneira, defuntos, a Gaspar Rodrigues Camarão, morador em Lisboa, ao Corpo Santo, e a Francisco Pires Reimonde, morador em Vila do Conde, estante na cidade de Lisboa, para que possam arrecadar tudo o que pertencer aos referidos órfãos de legítima por morte de Sebastião André Carneiro, morador em Lisboa.
Procuração passada por Jerónimo Rodrigues, mareante, a Simoa Antónia, sua mulher, e ao padre Gonçalo António, morador em Vila do Conde, para que possam arrecadar tudo o que se provar pertencer-lhe, nomeadamente toda a sua fazenda, dívidas de dinheiro, mercadorias, soldadas, letras e escravos. Procuração paralela a Manuel António Furtado para que possa cobrar de André Gonçalves, vendeiro, morador na cidade da Baía de Todos os Santos, 41000 reais que este lhe devia.
Procuração passada por Catarina Leite, viúva de Domingos Gonçalves, e Gonçalo Eanes, pai do mesmo, morador na aldeia de Giesteira, freguesia de Santa Eulália de Beiriz, aos padres Manuel Leite, de Vila do Conde, e Tomé Gonçalves, residente em Lisboa, e a Gonçalo João, também residente em Lisboa, para que possam receber os bens que ficaram de Domingos Gonçalves, falecido vindo da Ilha de São Tomé.
Procuração passada por Maria de Jesus, freira professa, vigária do Mosteiro de Santa Clara, a João Folgueira Gaio, Francisco de Valadares, de Vila do Conde, a Rui Brandão e Bernardo Brandão do Porto e a Francisco de Beliago Carneiro de Lisboa para que pudessem receber 1/5 de fazenda de seu irmão, Manuel de Couros, o qual lhe deixara em testamento, tendo para tal obtido breve pontificio.
Procuração passada por Catarina Antónia, viúva de Cristóvão Pires, o Cururu, piloto, morador em Vila do Conde, a Domingos Gonçalves, mareante, seu genro, para que possa cobrar os bens que ficaram por morte de seu marido, e para cobrar de Francisco de Araújo, de sua mulher ou dos seus herdeiros e testamenteiros, 17920 reais que o sobredito recebeu de Gaspar Gonçalves Ribeiro, na cidade da Baía de Todos os Santos.
Procuração passada por Pedro Gonçalves e Paulo Nunes Vitória, moradores em Vila do Conde, a Manuel Álvares, piloto, morador em Massarelos, e a João de Sousa, tanoeiro, morador na cidade do Porto e residente na cidade de Palma, Canárias, para que possam cobrar de Pedro da Silva, tanoeiro, vizinho da cidade de Palma, uma quantia de dinheiro que deve aos primeiros, relativa a uma carga de feixes de arcos.
Procuração passada por freiras do Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde ao licenciado Manuel Rodrigues Botelho, morador na cidade de Braga, o qual deveria substabelecer em Miguel Pereira do Lago, para que cobrasse o dinheiro vindo da Índia que se encontrava em Lisboa, e para que pudesse mandar cobrar em Lisboa e na Índia toda a fazenda que ficou de seu cunhado, irmão de freiras do mosteiro.
Procuração passada pela abadessa do Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde a Pedro Vaz Pinto, a Francisco Coelho, a Pedro Miguel Leitão, e ao licenciado Manuel Ribeiro, para que requeressem a Sua Magestade a renúncia e a liberdade de D. Clara, agora Filipa de Castro, para que pudesse embarcar para Pernambuco e aí receber por seu marido Manuel Mendes de Vasconcelos, com a qual se revogavam procurações anteriores passadas a D. Manuel de Ataíde, para impedir a sua saída do mosteiro.
Quitação dada por Isabel Domingues, moradora em A Ver-o-Mar, e por Justa Domingues, moradora em Vila do Conde, filhas de João Domingues e Maria Gonçalves, defuntos, de A Ver-o-Mar, da legítima que receberam, a qual pertencia a Pedro Álvares, Manuel Álvares, Maria Álvares, Catarina Álvares e a Ana Álvares, seus meios irmãos, todos ausentes há muitos anos, sem se saber onde, pelo que requeriam que lhes pagassem a respectiva legítima.
Projecto do 4º lanço da Portela do Ovo a Vila Flor na extensão de 7.608 m constituído por peças escritas - memória justificativa, memória descitiva e caderno de encargos, medições, série de preços e orçamento - planta cadastral e planta geral. Pedido do Governador Civil de Bragança para aprovação do projecto face à crise de trabalho no distrito, pareceres da Junta Consultiva e respectiva documentação de suporte.
Procuração passada por Isabel Tomás, viúva de Manuel Mendes Pinto, ex-morador de Guimarães, a Gonçalo Rodrigues, morador na cidade do Porto, estante na Ilha de São Miguel, para que pudesse cambear uma letra de 10000 reais, que foi passada por Manuel de Araújo, morador em Guimarães, sobre Manuel do Porto, morador na dita vila de Guimarães, e para que pudesse fazer contas com Francisco Tomás, seu irmão.
Procuração para fins judiciais passada por Maria do Salvador, de 18 anos, órfã de Manuel António e de Catarina Coelha, ex-moradores na Baía de Todos os Santos, no Brasil, a Manuel Ribeiro, mercador, ao licenciado Baltasar Fernandes, ao padre Francisco José, clérigo de missa, a João Baía Mourão, ao licenciado Tomé da Costa, moradores em Vila do Conde, e a outros na cidade do Porto.
Procuração passada pela abadessa e madres do Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde, ao padre frei Marcos de São Boaventura, pregador, a frei Diego, da Ordem de São Francisco, e a outros, para receberem no almoxarifado de Guimarães a quantia de 75000 reais que lhe devem do resto do terceiro quartel do ano de 1613, do juro que têm que pagar ao dito convento.
Procuração passada por Maria Álvares, viúva do Casal de Pedro, em São Simão da Junqueira, ao provedor da Misericórdia de Vila do Conde, Manuel Carneiro, e aos demais irmãos, para que possam cobrar da mão da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa 733 serafins, ou o que se achar que tenha vindo da Misericórdia de Cochim para ele, por falecimento de seu filho, Martim Álvares.
Procuração passada por Belchior Correia da Silva a Gaspar Rodrigues Camarão, mercador, morador em Lisboa, e a Belchior de Figueiredo, morador em Vila do Conde, para poder cobrar um letra no valor de 20000 reais que fora remetida ao primeiro por Francisco de Sá, morador no Rio de Janeiro, e também o procedido de certas arrobas de açúcar, que estavam em poder de certos mercadores em Lisboa. O dinheiro estaria em poder dos padres da Companhia de Jesus, do colégio de Santo Antão.
Procuração passada por Maria Ferreira e sua mãe, Antónia Ferreira, viúva, a Dinis Martins, mareante, morador em Vila do Conde, estante em Lisboa, a Jácome do Lago, a José Carneiro da Costa e a licenciados de Lisboa, para defenderem os seus direitos, em particular os de Maria Ferreira, a um legado deixado em testamento, para dotação de casamento, por Manuel Gaio Folgueira, já defunto, ex-morador na cidade de Lisboa, o qual lhe queriam sonegar por não serem herdeiras directas
Desobrigação, e anulação, por António Pereira, testamenteiro de Madalena Ramires, por Manuel Ramos, mareante, e sua mulher, Jerónima de Sequeira, herdeiros em parte dos bens de Madalena Ramires, da venda de 2 metades de 2 campos sitos no termo de Vila do Conde, vendidos por 4 anos por Ângela de Sá, viúva, a Madalena Ramires, por 32000 reais, os quais 4 anos terminaram a 4 de Abril de 1619.
Procuração passada por Felícia de Benevides de Almeida, maior de 14 anos, filha de Bárbara Ferreira de Almeida, a licenciados do Porto e a João Correia de Sousa, morador na dita cidade, para a representarem numa demanda que move o seu tutor, Patrício Carneiro de Almeida, contra Paulo de Bessa Coelho, por ele servir seu ofício e levar seu ordenado na alfândega de Vila do Conde.
Fiança dada por Luís Carneiro e sua mulher, Maria Salvadores, ao arrendamento da renda da igreja de São Miguel o Anjo, de Argivai, e de sua anexa, Santa Maria da Póvoa, da mesa conventual da Sé de Braga, por 3 anos, a 175000 reais/ano, tendo por fiadores Ricardo dos Reis Carneiro, vigário de Vila do Conde, Estêvão Folgueira e Pedro de Barros Carneiro, solteiro.
Doação feita por Pedro Afonso, Domingas Pires, sua mulher, Catarina Pires, solteira, e mais pessoas, lavradores e moradores na freguesia de Santa Maria de Touguinha, a Pedro Eanes, moleiro, seu irmão e tio, morador em Vila do Conde, da parte a que tinham direito por morte de Beatriz Gonçalves, sua irmã e tia, nos bens que Bartolomeu Vicente tinha na Índia, adquiridos durante o seu casamento com a dita Beatriz Gonçalves dos quais por não haver filhos, eram herdeiros também seus pais.
Contrato feito entre os juízes Lourenço de Campos, Martim Machado, os vereadores, Francisco de Andrade, António Álvares da Costa, o procurador do Concelho, Luís Carneiro, e Jerónimo de Aguiar, fundidor de sinos, morador na cidade de Braga. Os primeiros vendiam-lhe 5 quintães de metal, a preço de 5000 reais o quintal, com a condição que o segundo lhes desse um sino de 3 quintães fundido e posto em Vila do Conde.
Procuração passada por Sebastião Fernandes e sua mulher, Margarida Salvadores Carneira, ao irmão do primeiro, João Salvadores Carneiro, morador no Porto, e a Álvaro Folgueira, morador em Vila do Conde, para que por eles possam contratar e fazer escritura de dote de casamento prometido, no valor de 300000 reais, a Benta Carneira Cortês, sobrinha dos primeiros, filha de Francisca Carneira e Tomé Afonso, ex-moradores na cidade de Lisboa.
Procuração passada por Mateus Folgueira Valadares e Manuel Ribeiro a Manuel de Mariz Pinheiro, estante na cidade de Lisboa, e a António Maio, Álvaro Folgueira, e a João Pinto de Mariz, moradores em Vila do Conde, para os representarem em causas judiciais e para por eles poderem tomar por contrato a sua majestade, ou a seus oficiais da fazenda, 6 naus que se contrataram na cidade de Lisboa, de porte de 2000 toneladas.
Procuração de Andreia Martins, viúva, moradora na Póvoa de Varzim, e de João Luís, a André Martins, filho de Tomé Gonçalves, e a António Afonso Doutor, piloto, moradores em Vila do Conde, para receberem do Tesoureiro dos Defuntos da Casa da Guiné, todos os bens, soldadas e demais coisas que ficaram por falecimento de Joane, seu filho, em 1574, numa viagem à Ilha de São Tomé na nau de que era mestre André Caldeira.
Procuração passada por Catarina Lopes, mulher de Cristóvão Salvadores, piloto, morador em Vila do Conde, ora estante na cidade de São Salvador da Baía, a Jerónimo Pires, alfaiate, morador em Lisboa, e a João Afonso, calafate, morador em Azurara, ora estante em Lisboa, para que possam cobrar 50000 reais que o seu marido passara por letra para a cidade de Lisboa, assim como outras quaisquer letras enviadas pelo mesmo.
Fiança dada por António Fernandes Moleiro, piloto, à legítima dos sobrinhos de sua mulher, Ana e Pedro, filhos que ficaram de Gaspar Luís Paneleiro, piloto, que lhe fora entregue por João Martins Gaio, juiz dos órfãos, por provisão régia, no valor total de 113090 reais e 4 ceitis, tendo por fiador Domingos Gonçalves, prebendeiro que foi do cabido de Braga e morador em Vila do Conde.
Procuração de Álvaro Fernandes, calafate e mareante, a Pedro Gonçalves, contramestre da carreira das Índias de Castela, morador em Vila do Conde, para que por ele cobrasse de Afonso Rodrigues da Noruega, capitão de suas naus, morador em Sevilha, à Porta Real, tudo o que lhe devia da soldada da viagem que fez, com seu filho Sebastião, às Índias de Castela e para cobrar de quaisquer pessoas dinheiros e dívidas.
Procuração passada por Madalena Gaia Folgueira, mulher de Francisco de Faria, cavaleiro fidalgo da Casa Real, morador em Vila do Conde, e por Maria Folgueira, viúva de António Martins Gaio, a Jerónimo Rodrigues, morador em Azurara, para por eles receber o padrão de juro de 31250 reais, no almoxarifado de Guimarães, que lhes havia sido concedido pelo rei e aplicado às sisas do lugar de Azurara.
Procuração passada por Isabel Gomes, viúva de Simão Afonso, piloto, e por Salvador André Carneiro, piloto, a Gaspar Fernandes Sanches, cavaleiro fidalgo da Casa Real, residente na cidade de Lisboa, e a Manuel Francisco, mareante, morador em Vila do Conde, para que possam revogar uma escritura que Frederico Vital tinha feito a Salvador André Carneiro e a Simão Afonso, e para cobrar e arrecadar 1000 cruzados da venda de uma nau.
Procuração passada por António Rodrigues, como tutor de Antónia, sua sobrinha, órfã de Alexandre Ramires Correia e de Jerónima Rodrigues, a Jerónimo Rodrigues, cavaleiro fidalgo da Casa Real, morador em Lisboa, para arrecadarem os bens que ficaram de Jerónimo da Costa, irmão da órfã, falecido em viagem que fez a Angola, no navio de que era mestre António Gonçalves, e piloto Gaspar Fernandes, moradores em Vila do Conde.
Procuração passada por Maria Antónia, viúva de António Gonçalves, mareante, morador na Rua de Santo António, a Manuel Martins, seu cunhado, mareante, para poder receber do tesoureiro dos defuntos, como de Pedro Francisco, piloto, morador em Vila do Conde, todos os bens que ficaram de seu marido, que faleceu na cidade de Lisboa, assim que chegou da Ilha de São Tomé, na nau de que era mestre o referido Pedro Francisco.
Declaração de Manuel Francisco do Cabo, piloto, casado com Catarina André Carneira, de que o 1/4 que que na escritura da construção do navio Nossa Senhora das Neves se declarava lhe pertencer, era de facto de propriedade de seu cunhado, o padre Gaspar dos Reis Carneiro. Este passa procuração, com amplos poderes, a Francisco Gonçalves Moreno, mareante, morador em Vila do Conde, ora estante na cidade de Lisboa.
Procuração passada por Manuel Fernandes, mareante, em seu nome e de seus filhos menores, ao licenciado António Dinis, a António da Purificação, clérigo de missa, a Ana Vaz, sua tia, e a Maria Vaz, sua irmã, todos moradores em Vila do Conde, permitindo-lhes interceder em causas de justiça, arrecadar bens, aforar terras, receber soldadas, dívidas, mercadorias, e receber os bens que lhe coubessem por morte de Filipa Vaz, sua mãe.
Procuração passada por Ana Gomes, viúva do licenciado Pedro Vaz, físico, e por seus filhos e genros, ao licenciado Fernão Álvares, morador na cidade de Lisboa, e a Pedro Vaz, seu neto, para que possam receber da mulher e herdeiros de Jorge Mendes, mercador, ex-morador em Vila do Conde e depois morador em Lisboa, onde falecera, uma quantia de 260000 reais que lhe devem do resto de uma escritura de dívida.
Fretamento feito por Francisco Álvares, mareante, morador em Vila do Conde, mestre e senhorio em parte do caravelão latino Santo António, a Pedro Rangel e a André Dell Rato, mercadores, moradores em São Luca de Barramedo, reino de Castela, relativo a uma carga de castanha seca, com destino a São Luca de Barramedo, pelo preço de 50000 reais, mais 3000 reais de coberta e sebo para ensebar o dito navio.
Procuração passada por Inês da Maia e sua irmã, Maria Álvares, a Neta, viúvas (irmãs de Manuel Álvares, piloto, ausente nas partes da Índia), a Salvador de Abreu, natural de Vila do Conde, residente em Lisboa, para que este pudesse receber a herança deixada por seu irmão, a elas e a Catarina Dias da Maia, sua irmã, já defunta, no valor de 250 xerafins, os quais haviam sido enviados à Casa da Misericórdia de Lisboa.
Procuração de Isabel Afonso, viúva de Gaspar Fernandes, piloto, a João Carneiro e a João Vicente Carneiro, naturais de Vila do Conde, ambos estantes na cidade de Lisboa, para que possam arrecadar e receber por letras, do tesoureiro dos defuntos, ou por outra qualquer via, todo o dinheiro e bens que viessem de São Tomé e que a ela pertencessem como herdeira de seu marido.
Procuração passada por Pedro de Barros Carneiro, Gaspar Rodrigues do Lago, Jácome Carneiro a Baltasar Álvares, mestre de carpintaria da ribeira de Lisboa, e aí morador, e a António de São João, frade de Santa Eloy, para poderem receber as partes que a cada um deles cabe dos cerca de 14000 cruzados de que têm provisão régia, referentes à construção, em Vila do Conde, de 2 galeões e 1 zavra que fizeram para a fazenda real.
"Procuração passada por Manuel Pires e Isabel Pires, sua mulher, moradores na Póvoa de Varzim, ao actual e futuros provedores da Misericórdia de Vila do Conhde, para fins de justiça e para accionarem os procedimentos necessários à arrecadação dos bens e fazenda que ficaram de António Gonçalves Cutelo, falecido em Sevilha, respectivamente, seu irmão e cunhado. Metade dos bens pertenciam-lhes, como herdeiros; a outra metade era da Misericórdia, por legado de Francisca Fernandes, viúva de seu irmão."
Procuração passada por João Nogueira, mareante, morador em Vila do Conde, a António Francisco Salgado, ora estante em Lisboa, a Gonçalo João e a António Gonçalves Pousado, mestre da nau capitaina, para que possam receber a mercadoria que a ele pertencia, tendo recentemente vindo da Índia na nau capitaina chamada Santa Teresa de Jesus, tendo a dita fazenda sido erradamente registada em nome de Francisco Nogueira.
Procuração passada por Maria Baía, viúva de Manuel Barbosa, a Jácome Martins Seixas, piloto, morador em Vila do Conde, para que pudesse vender um escravo dela, de nome Francisco, que levava na viagem para Pernambuco com a finalidade de o entregar a Domingos Baía, seu filho, ou a António Carneiro, seu genro. Caso não os encontrasse poderia vendê-lo em qualquer parte, podendo ainda o escravo prestar serviços a quem o levava durante a viagem.
Estevão Folgueira, como perpétuo administrador das capelas e morgado que instituiu Gonçalo Neto e seu pai, Manuel Folgueira, já defuntos, com obrigação de 2 missas semanais in perpetuum pelos rendimentos da Quinta de Enxate, freguesia de Santa Maria de Vila Cova, nomeia como capelão das ditas capelas a seu primo, João de Chaves, para que solicite ao arcebispo que nela o ordene o mais brevemente possível.
Contrato de parceria celebrado entre Maria de São Francisco, freira recolhida mas não professa, e Domingos Álvares, pelo qual a freira aplica 25000 reais, em dinheiro e bens que ficaram por morte de seu pai, Gonçalo Gomes Teixeira, e de sua mãe, Francisca de Sequeira, ex-moradores em Vila do Conde, para serem rentabilizados, em aplicações comerciais, por Domingos Álvares, vendeiro de vinhos e tratante.
Procuração passada por Catarina Carneira, viúva de Bento Teixeira Magriço, em seu nome e como tutora de seus filhos órfãos, Gomes Carneiro e Benta Carneira, menores de 25 anos, a Paulo Carneiro, seu irmão, a Patrício Carneiro de Almeida, morador e natural de Vila do Conde, a Francisco de Sousa, morador na cidade do Porto, agora residentes em Angola, para que possam cobrar os bens que ficaram do dito Bento Teixeira.
Procuração passada por António Maio como vereador e António Carneiro como procurador do concelho, a Manuel de Mariz Pinheiro, Belchior Gonçalves Verguinhas, Francisco Álvares, Paulo Carneiro, Patrício Carneiro, todos de Vila do Conde, e a dois advogados na cidade do Porto, para tratarem de negócios da câmara, em particular de uns autos feitos pelo juíz de fora, o licenciado Gonçalo de Lemos da Rosa, acerca da eleição dos almotacés.
Procuração passada por Francisco de Lima e sua mulher, Ana de Campos, a Simão Domingos Maciel, seu cunhado, morador em Vila do Conde, a Paulo Mendes, ourives, e a Paulo Nunes Paz, moradores em Viana, para tomarem posse de uma casa sobradada, sita na Rua Praça Velha, em Viana, como herdeiros de António Martins de Lima, seu pai e sogro, por não haver dele outros herdeiros forçados.
Sendo almotacé nessa vila e estando no açougue repartindo a carne dissera contra o carniceiro que arrenegava a fé se ele não havia de fazer o que ele, suplicante, lhe mandava. Pelo que andava amorado com temor. Pedindo por mercê perdão, el-rei, vendo o que dizia, e visto um parece com o seu passe, lhe perdoou contanto pagasse 1.500 rs. para a Arca da Piedade. João Afonso a fez.
Um João Carvalho, morador na Covilhã, querelara de Francisco Fernandes, morador na Aldeia do Mato [actual Vale Formoso], termo da Covilhã, pelo ferir de propósito. E Francisco Fernandes dera de João Carvalho ainda outra querela: que isso mesmo o ferira, de noite, de propósito. E destas querelas o João Carvalho fora livre e vencera as custas, e pela querela que Francisco Fernandes dele tinha dado o fizeram prender em Lisboa. E depois Francisco Fernandes fora só remetido preso em ferros para a Covilhã. E sendo levado de concelho em concelho fora ter à vila de Castanheira, onde fora entregue pelo juiz ao suplicante e a outros 2 homens para o haver de levar até à vila da Azambuja E na dita noite o preso lhe viera a fugir e se acolhera à igreja, donde depois se pusera a salvo. E por elo o suplicante andava amorado com temor. E depois João Carvalho a que a acusação de Francisco Fernandes pertencia lhe viera a perdoar segundo um instrumento de perdão, feito e assinado por Álvaro Gorizo, tabelião na vila de Castanheira e Povos, aos 21 de Dezembro de 1500, no qual lhe perdoava toda a emenda e corregimento, e não o queria acusar nem demandar. Enviando o suplicante pedir, el-rei, vendo o que dizia, se assim era, visto o perdão da parte e um parece com o seu passe, lhe perdoou contanto pagasse 1.000 rs. para a Piedade. Francisco Dias a fez.
Um Diogo Lopes, escudeiro, aí morador, como meirinho que aquele tempo era do Marquês, prendera uma Isabel Dias, manceba de Afonso Fernandes, clérigo de missa e capelão da igreja de São Lourenço, termo de Vila Real. E tendo-a assim presa lhe fora entregue sob fiança pelo juiz de Vila Real. E sendo dela entregue, o suplicante lhe dissera que se fosse para sua casa, e ela se fora, sem mais querer tornar, e andava ora fugida. E por bem do que dito é, andava amorado com temor, e depois houvera perdão do dito Diogo Lopes, meirinho, segundo um instrumento de perdão que recontava ser feito e assinado por João Afonso, tabelião em Vila Real, aos 10 de Abril de 1501, no qual Diogo Lopes, meirinho, lhe perdoava toda a culpa na fuga do preso e o não queria acusar nem demandar.Enviando pedir perdão por deixar fugir a dita presa, el-rei, vendo o que dizia, se assim era, visto o perdão da parte e um parece com o seu passe, lhe perdoou contanto pagasse 2.000 rs. para a Piedade . Francisco Dias a fez.
Documento assinado por Joaquim José Nogueira, capitão comandante do 2.º Regimento da Armada Real.
REGISTO de provisao a favor de Antonio Marques, da freguesia de Sao Joao de Limoes, comarca de Vila Real, para servir o oficio de Escrivao em Vila Real. Localidades: VILA REAL,
TITULO da vigararia ad nutum da paroquial igreja de Santiago de Vila Cha, comarca de Vila Real, a favor do Padre Baltazar Vieira da Cruz, presbitero. Localidades: VILA CHA,Santiago, ALIJO
TITULO de DEMISSORIA por tempo de 3 anos, a favor do Padre Gaspar de Queiros, da freguesia de Sao Tiago de Vila Cha, da comarca de Vila Real. Localidades: VILA CHA,Santiago, ALIJO
TITULO da igreja de Santo Andre de Gondomar, termo da vila de Ponte da Barca, a favor do Padre Sebastiao da Costa Barros, natural da dita vila. Localidades: GONDOMAR,Santo Andre, VILA VERDE
PROVISAO de licenca para ser livrado por procurador, a favor de Narciso Jose Teixeira Correia de Macedo, da freguesia de Vila Cha, comarca de Vila Real. Localidades: VILA CHA,Santiago, ALIJO
Áreas geográficas e topónimos: Santa Marinha (freguesia, Vila Nova de Gaia, Portugal) • Assuntos: Associação das Creches de Santa Marinha.
Registo dos benfeitores da Escola do Torne iniciado por Diogo Cassels: contém recortes de jornais sobre distribuição de prémios escolares; registos sobre os alunos; registos com os nomes das empresas benfeitoras; relatórios das escolas do Torne e do Prado.
Processo de ordenação de José Canhoto Godinho: requerimento, carta testemunhal, declaração de crença nas sagradas escrituras e de obediência canónica, certificado da paróquia de S. Mateus. Processo incompleto
Processo para leitor leigo de João Coelho Pereira Esteves: declaração de comprometimento cristão, declaração da junta paroquial da igreja do Salvador do Mundo, carta de leitor leigo.
Substitui no cargo Rodrigo Afonso, lavrador, morador nessa vila, que perdeu o ofício por erros declarados: prendera Martim Esteves, morador na Granginha, termo dessa vila e soltara-o, sendo homem muito obrigado à justiça do rei; avisara uma manceba de um clérigo que o corregedor mandara prender e levava peitas. Mercê concedida por virtude de um alvará feito em Lisboa, a 11 de Fevereiro de 1517, por Diogo Jácome. El-rei o mandou pelo doutor Rui Boto, do seu Conselho e chanceler-mor de seus reinos e senhorios. António Marques a fez por Pero da Fonseca, fidalgo da Casa d'el-Rei e escrivão da chancelaria.
Contém todos os artigos referentes à constituição, organização e administração da Igreja Lusitana. Regulamento interno da Igreja Lusitana: dos órgãos da Igreja Lusitana; do conselho de bispos (Bispo de Armagh; Bispo da Igreja Episcopal dos Estados Unidos; um Bispo da Igreja de Inglaterra; Bispo da União de Utrecht; Bispo de Libombos; Bispo da Igreja Filipina Independente; Primaz da Igreja Episcopal do Brasil; Bispo da Igreja Espanhola Reformada Episcopal; Bispo da Igreja Lusitana); funções do Bispo Diocesano; da Comissão Permanente; do Secretário-Geral; do Tesoureiro-Geral; da Comissão Administrativa; de comissões e secretariados; dos arciprestes; dos capítulos; dos párocos; de membros das paróquias; dos representantes seculares; da junta paroquial; da assembleia eleitoral; dos coadjutores e ministros auxiliares; do clero; dos candidatos às sagradas ordens; dos leitores; do culto público e a administração dos sacramentos; de cerimónias e vestes litúrgicas.
Caderno composto por registos biográficos de alguns dos presbíteros da Igreja Lusitana: - Frederico Flower - Josué Ferreira de Sousa - Armando Pereira de Araújo - José Maria Leite Bonaparte - António Ferreira Fiandor - Belarmino José Vieira Barata - Bispo Cabrera - Diogo Cassels - André Cassels - Cândido Joaquim de Sousa - Vidal Vieira dos Santos - António Coelho de Almeida - António Peres Júnior - Augusto Nogueira - Belarmino José Vieira Barata - Guilherme Augusto Coutinho - José Pereira Ferreira Martins - Júlio Bento da Silva - Luís Filipe Schenck Rosa Listagem de obreiros da Igreja Lusitana; obreiros da Igreja Metodista; lista de nomes e endereços do clero da Igreja Lusitana; listagem de missões da Igreja Lusitana; copiador de correspondência
Secção constítuida pelas seguintes séries: Secção – Gestão Escolar SR CRE: Correspondência recebida e enviada SR FE: Frequência Escolar SR PIE: Processos de inscrição de alunos da Escola de Torne SR TE: Termos de exames e passagem de alunos da Escola do Torne SR RM: Registo de matrículas na Escola do Torne SR PRVP: Provas de passagem da 2ª à 3ª classes da Escola do Torne SR EFE: Exames e festas escolares SR DIP: Diplomas SR PO: Provas de Ortografia SR BIB: Biblioteca SR ETE: Estatísticas de Exames SR DEI: Documentos da Escola do Torne para a Inspeção-Escolar SR DPR: Distribuição de prémios SR PETP: Programas das festas escolares, relatórios e outros elementos estatísticos referentes à Escola do Torne SR RE: Relatórios de estágios
Augusto Nogueira nasceu em Sebolido, Castelo de Paiva, a 10 de Junho de 1871. Foi professor da Escola do Prado, desde 1913, onde se instalou com a esposa Albertina Lopes de Almeida, onde foi responsável pelas classes femininas. Faleceu em 1966. Percurso religioso: - Aderiu à Igreja Lusitana em 1898 - Em 1922 foi ordenado diácono - Em 1924 foi ordenado presbítero Augusto Nogueira was born in Sebolido, Castelo de Paiva, on June 10, 1871. He was a teacher at Primary Prado School, since 1913, where he settled with his wife Albertina Lopes de Almeida, where he was responsible for the female classes. He died in 1966. Religious path: He joined the Lusitanian Church in 1898 In 1922 he was ordained a deacon In 1924 he was ordained an elder
Documentos para instituição a diácono e ordenação a presbítero de Frederico William Flower: cópia de diplomas do pai de Frederico Flower, ministro na Igreja Lusitana; carta da Comissão Permanente com autorização para servir como ministro secular na Igreja do Redentor; carta de Thomas Pope, Presidente da Comissão Permanente, com a licença formal para ser ministro secular; carta de Juan Bautista Cabrera, Bispo da Igreja Espanhola Reformada, a conferir as ordens de diácono; carta do Bispo Maurice Clogher, Irlanda, a conferir as ordens de presbítero; carta da Junta Paroquial da Igreja do Redentor, ao Presidente do Sínodo a pedir a nomeação a presbítero de Frederico Flower.
Livro de atas da Junta Paroquial (ata nº 110 à ata nº 157): - Organização de reuniões do Sínodo; - Proposta de criação de um Fundo de Reserva Episcopal para apoio aos ministros da Igreja, embora já existindo um Fundo Pastoral este, por deliberação do sinodal de 1943 estava confiado ao Fundo Central do Sínodo e, por isso, não podia ser considerado de efeito imediato. Sendo assim, propunha-se que o Fundo Pastoral deixa-se de estar à sua guarda para constituir o referido Fundo de Reserva. - Festividades (bodas de ouro da Liga de Esforço Cristão de Gaia); - Inauguração da sacristia da igreja do Torne; - Visita do bispo de Minnesota; - Nomeação de leitor licenciado Joaquim Pereira de Pina Cabral; - Assuntos financeiros da Pulvertaft & Ca.
No Sínodo de 16 de Novembro de 1933 foi deliberado que todas as congregações e missões da Igreja Lusitana deveriam recolher colectas especiais, nos cultos dominicais, no mês de outubro de cada ano, destinadas ao Fundo Central do Sínodo. Este Fundo foi criado para responder às necessidades das despesas com as reuniões Sinodais e da Comissão Permanente. Tinha à sua guarda o Fundo Pastoral do Sínodo, Fundo Pastoral da Igreja de S. João Evangelista, Fundo Pastoral da Igreja Lusitana do Redentor e o Fundo Pastoral da Igreja de S. Paulo, conforme deliberação de reunião sinodal de Junho de 1943.
Cópias de documentos recebidos pela Comissão Permanente: moviemtno de evangelização em profundidade enviado por Agostinho Arbiol; honorários do clero; cópia de carta da comissão permanente do Sínodo Diocesano aos membros do Sínodo e às Juntas Paroquiais; O jornal "O Despertar" e a Lei da Imprensa; informação diocesana; orientações a seguir na promoção da independência financeira da Igreja Lusitana, proposta de António Marinho; relações entre a Igreja Lusitana e a firma Pulvertaft & co; "Ressureição em Portugal"; cópia de carta (sem data) enviada ao Cardeal Patriarca; DEclaración del centro ecumenico de Barcelona con motivo de la "exhortation del Episcopado Español sobre la libertad religiosa", de fecha de 24 enero de 1968;