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Fiança dada por Álvaro Jorge da Fonseca para servir por um ano, o ofício de tabelião do público e judicial de Vila do Conde e Póvoa de Varzim, cargo que o proprietário, Nicolau Rodrigues, não podia servir por motivos de saúde.
Trespasse do arrendamento da igreja de São Simão de Navais, do Mosteiro de Santa Clara, por três anos e 60000 reais, feito por Lopo Rodrigues, feitor e recebedor na alfândega de Vila do Conde, a Paulo de Faria, cavaleiro fidalgo da Casa Real, morador em Guimarães.
Venda feita pelo provedor e irmãos da Misericórdia, a Belchior Gonçalves Verguinhas, piloto, pelo preço de 1850 reais, de certas terras e parte de um casal sito na vila de Rates, os quais ficaram do legado de Simão Afonso de Faria, piloto, tendo revertido à casa por morte de Isabel Gomes, sua mulher.
Obrigação feita entre Simão Dias, António Fernandes, mercadores, moradores em Caminha, Manuel Dias, mercador, morador ao momento em Vila do Conde, e Gaspar Dantas, mestre e piloto, morador em Caminha, todos parceiros no aparelhamento da nau Nossa Senhora da Esperança, com partida marcada para a Terra Nova, para ir à pesca do Bacalhau.
Fretamento feito por Estevão Pires, mestre e mareante, e António Simão, piloto e senhorio do navio latino Santo António, a Diogo Fernandes da Silva e a Manuel Dias, mercadores, moradores em Vila do Conde. O fretamento tinha como destino o Funchal, na Ilha da Madeira, levando uma carga de arcos e foi feito pelo preço de 100 cruzados.
Fiança dada por Francisco Martins Cambado, piloto, morador na Póvoa de Varzim, à legítima de seu neto, Gonçalo - filho órfão de Francisco Martins, piloto, ex-morador em Vila do Conde, e de Leonor Carneira, sua mulher, tendo por fiador António Martins Gaio, cavaleiro fidalgo da Casa Real.
Conserto, por demandas interpostas por D. Dinis de Sousa, cavaleiro fidalgo da Casa Real e comendador da comenda de São Salvador de Minhotães, com morada em Vila do Conde, em torno de umas propriedades rústicas que Tomé Gonçalves, piloto, tinha por prazo.
Fiança dada por Clara Pires, viúva de António Gonçalves, mercador, morador em Azurara, ao arrendamento dos direitos reais e foros do lugar de Azurara, que pertencem ao Marquês de Vila Real, relativos ao ano de 1575, no valor de 125000 reais, sendo fiador Duarte Serveira, morador em Fão.
Instrumento de quitação de 125000 reais, valor do arrendamento do ano de 1574 da renda dos direitos reais e foros de Azurara, que pertencem ao Marquês de Vila Real, feita por João Rodrigues, morador em Azurara, almoxarife do dito Marquês, aos herdeiros de António Gonçalves, mercador, morador em Azurara, já defunto.
Procuração de Alexandre Ramires Correia, a Jerónimo Rodrigues, moço da Câmara Real, para que o represente perante os vedores da fazenda e juiz dos feitos reais nuns autos que lhe movem como procurador dos feitos reais na Alfândega de Vila do Conde.
Fretamento, no valor de 110 cruzados da moeda corrente de 6 ceitis o real, de Pedro Eanes, mareante, morador em Matosinhos, mestre e senhorio do caravelão latino Santiago, surto em Vila do Conde, a Francisco Lopes, mercador, morador em Ponte de Lima, relativo a uma mercadoria com destino à Ilha da Madeira, Funchal.
Procuração de João Lopes, mercador, morador na Vila de Caminha, a Francisco de Brito, seu sobrinho, morador na cidade do Funchal, para por ele receber todas as divídas, dinheiros, mercadorias e outros quaisquer bens que lhe devem, quer na Ilha da Madeira, quer em qualquer outra parte, podendo também gerir todas as suas quintas, casas e casais.
Trespasse do arrendamento do Mosteiro de Santa Clara, e da renda da igreja de S. Vicente de Vila Chã e suas anexas, pelo preço de 220000 reais, feito por João Rodrigues, mercador, e Francisco Gomes de Abreu, a Gaspar de Magalhães, cavaleiro da Câmara Real, morador em Chaves.
Fiança dada por João Ramos, mareante, mestre e senhorio da sua caravela A Misericórdia, ao cumprimento de uma ordem régia trazida pelo Corregedor de Guimarães, na qual ordenava que este fosse a Lisboa com o seu barco, e comparecesse perante o Provedor dos Armazéns do Reino. Da fiança exigida, de 100 cruzados, foi fiador e depositário, Francisco Rodrigues, mareante, morador em Vila do Conde.
Doação feita por Manuel Pires, cónego no Mosteiro de São Simão da Junqueira, a Catarina, sua filha, e a outros seus filhos em caso de morte desta, de uma casa que tinha sobradada com seu quintal, sita na entrada de Vila do Conde, e de um campo, sito ao Ribeiro da Lamela, abaixo do Campo da Choca.
Perdão de Nicolau Afonso Novo, piloto, morador na Póvoa de Varzim, juiz ordinário da Póvoa no ano de 1577, a Pedro Eanes, de Regufe, a Sebastião, escravo de João Pires, também de Regufe, a André Pires, pedreiro, morador em Vila do Conde, e a Pedro Gonçalves, de Portas Fronhas.
Perdão recíproco entre Nicolau Afonso Novo, piloto, morador na Póvoa de Varzim, juiz ordinário da Póvoa no ano de 1577, Pedro Eanes, de Regufe, Sebastião, escravo de João Pires, também de Regufe, André Pires, pedreiro, morador em Vila do Conde, e Pedro Gonçalves, de Portas Fronhas.
Venda, renúncia e trespasse feitos por Gaspar Nunes, tabelião, como procurador de sua filha, Damiana Nunes, solteira e maior de 25 anos, a alguém de Cabeceiras de Basto, relativa ao foro do Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde de um casal sito na freguesia de Santa Maria de Gagos, em Cabeceiras de Basto.
Quitação dada pelo Sr. Lucas Giraldes, fidalgo da Casa Real, comendador da comenda de Santa Maria de Terroso, termo de Barcelos, a Salvador Gonçalves, mercador, morador em Vila do Conde, relativa ao valor do arrendamento da dita comenda, pelo preço de 135000 reais.
Procuração passada por Leonor de Castro, viúva do licenciado Rodrigo de Herédia, morador na cidade de Lisboa, ora estante em Vila do Conde, a Maria de Castro, sua filha, moradora em Lisboa, para que possa vender, hipotecar ou aforar todos os bens de raiz que tenha nesta cidade e receber todas as suas rendas e foros.
Quitação dada por Guilherme Incol, inglês, a Manuel Dias, mercador, morador em Vila do Conde, de 600 cruzados referentes a um reconhecimento de dívida, contaída em Baiona, de 886 cruzados de Simão Dias, Simão Lopes, António Fernandes, mercadores, moradores em Caminha.
"Procuração passada por João Álvares ""o Anjo"", clérigo de missa, a Manuel Pires, carpinteiro da ribeira, morador em Vila do Conde, para que possa receber do tesoureiro dos defuntos da Casa da Guiné aquilo que lhe era deixado, em testamento, por Gaspar, seu sobrinho, já defunto."
Procuração passada por António Álvares, piloto, morador na Póvoa de Varzim, a Tomé Gonçalves, piloto, morador em Vila do Conde, para que possa cobrar e arrecadar todas as dívidas, soldadas, bens, fazenda e mercadorias e dar respectiva quitação, em particular a respeitante às soldadas e demais remunerações que lhe pertencerem da viagem que fizera na nau de Belchior Gonçalves.
Procuração passada por Margarida Francisca, viúva de Amador Pires, mareante, a Jerónimo Gil, mareante, morador em Vila do Conde, seu genro, para que possa receber dos oficiais da Casa da Contratação da cidade de Sevilha todos os bens, soldadas, mercadorias, dinheiros que ficaram por falecimento de Francisco, seu filho, em viagem por Angola e Antilhas.
Procuração passada por João de Curreales, João Martins, Fernão Velho, Francisco Jorge, presos na cadeia de Vila do Conde, moradores em Baiona, Galiza, a João de Parada, galego, vizinho de Baiona, para receberem todo o dinheiro que lhes devem e para procurarem em todas as suas causas e demandas.
Procuração passada pelo provedor e irmão da mesa da Misericórdia de Vila do Conde a Salvador Pires e a Gaspar Fernandes Sanches, pilotos, para que possam receber do tesoureiro da Casa da Guiné todas as esmolas, legados e demais coisas, em dinheiro ou de qualquer outro tipo, que quaisquer pessoas tenham deixado à Misericórdia.
Obrigação prestada por Gaspar Carneiro, filho de Luís Maio Carneiro, como depositário do dinheiro das sisas que os juizes e oficiais de Vila do Conde se recusavam a pagar aos executores do almoxarifado de Guimarães. Apresenta como fiador Gaspar Rodrigues do Lago.
Venda do Casal do Ferreiro, sito na freguesia de São Tomé da Serra, termo de Barcelos, e outras propriedades aí situadas, pelo preço de 50000 reais, feito por Sebastião Pereira, morador na vila de Barcelos, e por Ana da Costa, sua mulher a Jácome Carneiro, piloto.
"Venda feita por Francisco de Mariz, beneficiado na Matriz de Vila do Conde, como procurador do Dr. Francisco Carneiro da Costa, do Desembargo do Paço, e de sua mulher, Isabel de Mariz Pinheira, a Pedro Gonçalves Mourão, de umas casas que foram da alfândega da abadessa, sitas à Torre; pelo preço de 36000 reais. "
Composição entre a Irmandade da Misericórdia de Vila do Conde e Maria Martins, por seu procurador, moradora na freguesia São João de Guidões, concelho da Maia, relativa a umas casas que ficaram à Misericórdia, que eram de Catarina Eanes, mulher de Francisco Pires, calafate, já defunto
Venda de duas moradas de casas com seu rossio e horta, sitas na freguesia de São Tomé de Refojos, termo da cidade do Porto, pelo preço de 5000 reais, feita por lavradores dessa freguesia a Tomé Machado, morador em Vila do Conde.
Fretamento feito Gonçalo Eanes, mareante, mestre e senhorio em parte do caravelão latino Nossa Senhora da Conceição, a André Afonso Folgueira, mercador, com destino a Santa Marta, Galiza, onde carregará a aduela fornecida por Pedro Rodrigues, tanoeiro, morador em Vila do Conde.
Procuração passada por António Martins Gaio a Manuel Rodrigues e a Jerónimo Rodrigues, moradores em Azurara, e aí recebedores das sisas, e ao licenciado Manuel Barbosa, morador na vila de Guimarães, para por ele poderem receber o padrão de juro, no valor de 62500 reais, quebrado no recebimento das sisas de Azurara.
Procuração passada por Manuel Rodrigues, morador em Azurara, e nela recebedor das sisas, a Jerónimo Rodrigues, seu pai, e a Manuel Barbosa, morador na vila do Guimarães, para entregar o dinheiro recebido dessas sisas e para tomar as demais diligências necessárias à sua quitação no almoxarifado de Guimarães.
Procuração passada por Álvaro Carneiro a Miguel Carneiro, mercador, e a Baltasar Rodrigues, vizinho da Ilha de Palma, para que em seu nome possam cobrar tudo o que lhe devem, por letras, escrituras, conhecimentos, na Ilha da Grã-Canária ou em qualquer outra parte. A procuração foi passada em São Bartolomeu, uma das entradas de Vila do Conde, por impedimento de peste.
Fiança dada por Bernaldo Vaz, beneficiado da igreja da Matriz de Vila do Conde, relativa a uma quantia de 17000 reais do resto que devia a D. Lopo de Almeida, de quem a Santa Casa da Misericórdia do Porto era herdeira, tendo por fiadores Manuel Luís, mareante, e sua mulher, Maria Neta.
Venda feita por lavradores de Vila Nova de Famalicão a Francisco de Faria de Lugo, de 2/3 de uma vinha com suas cortes, eiras e casas, sita na freguesia de Santa Logriça de Ponte de Louro, pelo preço de 12000 reais.
Fretamento feito por Manuel Gonçalves Azamor, piloto, morador na vila de Esposende, como mestre e senhorio do navio latino Santo António, a Fernão Martins, tanoeiro, para transporte de uma carga de arcos, pipas e demais mercadorias, com destino à Ilha da Madeira, Funchal, pelo preço de 100000 reais.
Venda de uma casa térrea, foreira ao Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde, sita na Rua do Cais, pelo preço de 22000 reais, feita por António Afonso, o Mantinha, e sua mulher, Catarina Rodrigues, a Francisca Gomes, viúva de António Rodrigues.
"Procuração passada por Sebastião Afonso Gaio, piloto, ao licenciado Simão de Castro, morador em Lisboa, e a António Martins, mercador, morador em Vila do Conde, ora estante na cidade de Lisboa, para que possam receber de Francisco Lopes, 20000 reais; de Salvador Vaz, 20000 reais; e de Henrique Fernandes, 10000 reais."
Quitação dada por Inês Antónia da Rosa, moradora em Barcelos, a João Álvares Barcelos, piloto, morador em Vila do Conde, de 14000 reais relativos à venda, no Brasil, na Baía de Todos-os-Santos, de dois escravos que em Angola lhe entregaram Paulo de Araújo, Pedro Fragoso e Francisco de Araújo, filhos dela.
Procuração passada por Pedro Eanes Giesteira a Gaspar da Costa o Velho, a Gaspar da Costa Correia o Moço e a António Gonçalves, para cobrarem do almoxarife da vila de Barcelos o ordenado do cargo de juiz das dízimas do lugar de Azurara, do duque de Bragança, referente ao ano de 1589.
Revogação por parte de Francisca Correia, viúva de Salvador Luís, piloto, de uma escritura de doação feita pela mesma em Vila do Conde, na qual doava a parte que possuia e herdara de sua filha Luísa Correia, de umas azenhas sitas na freguesia de São Miguel de Arcos, termo de Barcelos.
Fiança dada por Cristóvão Moreira, agora residente em Vila do Conde, aí recebedor das sisas por nomeação régia, à cobrança dos 3/4 das sisas do ano de 1587, tendo por fiadores Jerónimo da Rocha Pereira e Cristóvão do Porto, mercador e morador Azurara.
Venda de certas medidas de trigo de uma bouça, sita na vila da Póvoa de Varzim, pelo valor de 8000 reais, feita por Antónia Pires, mulher de Brás Dias, calafate, morador na Póvoa, a António Rodrigues, mestre de carpintaria da ribeira.
Obrigação de soldada por quatro anos feita entre Salvador Eanes, lavrador, morador na aldeia de Lavadores, freguesia de Nossa Senhora de Touguinha, termo de Barcelos, e Maria Fernandes, mulher de João Francisco, carpinteiro da ribeira, morador, em Vila do Conde, envolvendo o filho do primeiro, Francisco.
Quitação dada por Madalena Ramires, a Francisca Fernandes, viúva de Francisco Gonçalves do Cabo, de 20000 reais, e dos respectivos juros, que dera em contrato a Francisca Fernandes, em escritura feita por Manuel de Sá de Herédia, em Vila do Conde.
Procuração passada por Catarina Luís, mulher de Manuel Melo, carpinteiro da ribeira e mareante, morador na Póvoa de Varzim, a Brás Gomes, de São Miguel de Arcos, para solicitar a renovoção de um prazo de uma propriedade sita no termo da vila da Póvoa. Procuração passada em seu nome e em nome de seu marido, ausente, cativo em terras de mouros.
Procuração passada por Manuel da Maia de Vasconcelos, juiz da alfândega, morador em Vila do Conde, e Catarina de Mendonça, sua mulher, e a Manuel da Maia Madureira, morador em São João da Maia, terra de Bastos, para que por eles pudesse arrendar um casal que possuiam pelo preço de 25000 reais.
Venda de parte de um casal na freguesia de São Cristóvão de Rio Mau, pelo preço de 7000 reais, feita pelos lavradores da freguesia de Alveolos, a Manuel Gonçalves, mestre de calafates, morador em Vila do Conde, ausente, tendo sido a compra feita por sua mulher, Isabel de Oliveira.
Doação de uma casa sobradada sita no lugar de Fão, feita pelo padre Francisco António, natural de de Fão, ex-viúvo e pescador em Fão, agora professo no Mosteiro de São Francisco de Vila do Conde, a seu cunhado e irmã, Baltasar Fernandes, mareante e Beatriz Fernandes.
Trespasse de Joana Manuel, viúva de Gaspar Pires, o Ouro, piloto, e sua testamenteira, a Jerónima Carneira, mulher de Pedro Gomes do Mar, de uma casa sobradada, sita na Praça da Vila, tendo a primeira já recebido 30000 reais referentes à sua aquisição.
Fretamento feito por Amador Gonçalves, mareante, morador em Vila do Conde, mestre e senhorio em parte do navio latino A Misericórdia, a Gaspar Álvares e Manuel Álvares, tanoeiros, moradores na cidade do Porto, relativo ao transporte de uma carga de aduela, entre o Porto de Ribadeo, Galiza, e a cidade do Porto, pelo valor de 4200 reais por milheiro.
Doação feita por Manuel Lopes, mercador, morador em Fão, ex-morador na cidade do Porto, a Manuel Cordeiro, seu cunhado, morador em Vila do Conde, de 34000 reais, dos 46000 reais que o segundo lhe devia e agora se propunha a pagar.
Procuração recíproca entre Francisco da Paz Gaio, piloto, morador na Rua dos Mourilheiros, Ângela de Sá, sua mulher, e o licenciado Gaspar Gonçalves, morador em Vila do Conde, para cobrança de bens e para poderem estar presentes à partilha dos bens que ficaram por morte de Maria da Paz, mãe do primeiro.
Trespasse do arrendamento das sisas dos vinhos, barra, pescado e imposição nova de Vila do Conde, do ano de 1590, por 600000 reais e uma bandeira de damasco vermelho, feita por Manuel Mendes e Francisco de Brito, mercadores, a Pedro Fernandes, Pedro Luís, genro do primeiro, António Pires Reimonde, Gaspar da Costa Correia e Pedro Gonçalves Branco.
Procuração para fins judiciais passada por Inácia Gomes, solteira, ao licenciado António Dinis, morador em Vila do Conde, e a licenciados da cidade do Porto, para a representarem numa contenda sobre uns bens que tinha com António Pinheiro, morador na Póvoa de Varzim.
Procuração do licenciado Gaspar Gonçalves, a Jácome Fernandes, mercador, morador em Guimarães, para receber do executor do almoxarifado de Guimarães, 14400 reais que lhe cabia do dinheiro que o rei deu aos oficiais da Câmara no ano de 1580, dinheiro que eles gastaram das sisas aquando do surto de peste que afectou a vila.
Quitação dada por Francisco Vaz, feitor na alfândega, a Manuel Dias, mercador, morador em Vila do Conde, de 100000 reais que por uma escritura de 4 de Setembro de 1585 lhe dera a ganho, devendo o lucro ser dividido por ambos.
"Venda de uma casa sobradada, foreira do Mosteiro de Santa Clara, sita na Rua dos Penedos, pelo preço de 10000 reais, feita por Isabel de Faria, viúva, natural de Vila do Conde, no momento moradora em Azurara, a Domingos Gonçalves, ""O Judeu"", mareante."
Consentimento dado por Catarina de Mendonça, mulher de Manuel da Maia de Vasconcelos, a uma procuração passada por seu marido a Paulo Martel, irmão dele, para receber o que a ele pertencesse da herança do capitão Francisco de Vila Lobos, seu padastro.
Procuração de Manuel Dias, mercador, morador em Vila do Conde, ao licenciado António Rodrigues da Costa, morador no Porto, para receber da mulher e herdeiros de Pantaleão Lopes, morador na cidade do Porto, 30470 reais que recebera de um Heitor Mendes, de Viseu, por uma letra, deles estando em dívida.
Procuração para fins judiciais passada por Tomé Machado, cavaleiro fidalgo da Casa Real, a Martim Machado, seu filho, a Fernão Rodrigues, clérigo de missa, morador em Vila do Conde, ao Dr. Bernaldes, morador em Viana, e ao licenciado Diogo Pereira, morador em Barcelos.
Procuração passada por Francisco Alajeiro, vizinho da cidade de Salamanca, estante em Vila do Conde, a Maria Pires, sua mulher, e a Sebastião do Mercado, seu filho, também moradores em Salamanca, para que possam cobrar todos os seus dinheiros e rendas.
Procuração passada por Maria Carneira, viúva de André Vaz, mareante, a Álvaro Pereira, tabelião, morador em Vila Nova de Cerveira, para a representar na partilha dos bens que ficaram por morte dos avós de seu marido, aí moradores, sendo ela universal herdeiro dos mesmos, por falecimento de seu marido e posterior falecimento do único filho que havia entre ambos.
Doação feita por lavradores da freguesia de Vilar de Porcos, termo da cidade do Porto, a Gaspar da Costa Correia, mercador, e a Lucas, órfão de António Correia, dos bens que lhes cabiam da herança de Sebastião, filho de Álvaro Afonso e Francisco de Faria, defuntos, ex-moradores em Vila do Conde, a Santo António.
Procuração de Gonçalo Eanes Pachão, piloto, ao licenciado Heitor Mendes da Paz e a Simão Gonçalves, solicitador, morador na cidade do Porto, para que o representem numa causa que vai por apelação à relação do Porto, do júizo dos órfãos de Vila do Conde.
Fiança dada por Salvador Dias, mercador, morador em Vila do Conde, ao arrendamento da igreja de Santiago de Seixas e sua anexa, no termo de Barcelos, por um ano, no valor de 120000 reais, tendo por fiadores Francisco de Andrade, mercador, e João Francisco, carpinteiro da ribeira.
Reconhecimento de uma dívida de Tomás Jorge, Pantaleão Ribeiro, Manuel Tomás, Manuel Guterres,Tristão Rodrigues Vila Real, todos por igual quinhão, mercadores, moradores na cidade do Porto, a Baltasar Gonçalves Priego, mercador, morador em Viana, no valor de 853280 reais, referente à compra de roupa de Londres.
Fiança dada por Matias Fagundes ao arrendamento da renda da Igreja de São Lourenço de Riba Pinhão, termo de Vila Real, por um ano e no valor de 140000 reais. Foram fiadores Francisco de Faria de Lugo e Gaspar Rodrigues do Lago.
Revogação, por Sebastião Álvares Magriço, cavaleiro fidalgo da Casa Real, genro de João da Maia Madureira, cavaleiro fidalgo da Casa Real, morador em Vila do Conde, de um testamento que fizera previamente e deixara a seu cunhado, Manuel Gaio Folgueira, morador em Lisboa, declarando sua mulher, Maria de Vasconcelos, universal herdeira.
Procuração passada por Maria Folgueira, moradora em Vila do Conde, na Rua da Laje, a Marcos Folgueira, seu filho, mercador, para que possa receber os bens que ficaram por morte de seu marido, António Francisco do Porto, residente há cerca de 20 anos na Baía de Todos os Santos, podendo, se entender, vender o procedido das partilhas ou arrendar os bens de raiz.
Procuração passada por Francisco de Faria de Lugo, cavaleiro Fidalgo da Casa Real, a Gaspar Rodrigues do Lago, cavaleiro fidalgo da Casa Real, morador em Vila do Conde, estante na cidade de Lisboa, para que aceitem o arrendamento da comenda de Santa Maria de Terroso, da mão do Sr. Lucas Giraldes, por um ano, no valor de 130000 reais.
Procuração passada por Gaspar de Freitas, mercador, morador na Vila de Guimarães, ao cónego Pedro de Mesquita, à mulher deste, Maria de Mesquita e ao licenciado Pedro Francisco Soares, para que possam tratar de todas as causas de justiça em que esteja envolvido, dando aos dois primeiros poder para receber todas as suas dívidas, mercadorias, rendas e cabedais.
Arrendamento feito por Diogo Dias Ferreira, vigário de São João Baptista de Vila do Conde, a Domingos Fernandes, mercador, das dízimas premicias, são joaneira, e tudo o mais pertencente à sua vigairaria, por um ano, a começar em dia São João Baptista , pelo preço de 90000 reais. Foi fiador João Álvares, mercador.
Fiança dada por Manuel Ferreira, mercador, casado com Leonor Fernandes, ao arrendamento dos votos de Vermoim, da mesa arcebispal de Braga, arrendados por 2 anos a Manuel Ferreira, mercador, por 100000 reais, sendo fiador João Fernandes Atestado, morador em Vila do Conde.
Procuração passada por Belchior Gonçalves e Catarina Jorge, sua mulher, a Domingos Gonçalves Cardoso, morador em Barcelos, para por eles estar presente à partilha dos bens que ficaram por morte seu pai e sogro, respectivamente, ex-morador na vila de Barcelos.
Procuração passada por António Rodrigues a Pedro Álvares da Silva, mercador, morador em Guimarães, e a João Afonso, o Ruivo, lavrador, morador na Póvoa de Varzim, para que recebam do executor do almoxarifado de Guimarães o seu ordenado de recebedor das sisas da vila da Póvoa.
Fiança dada por João Folgueira, mercador, tendo como fiador Manuel Folgueira, seu irmão, para que pudesse responder em liberdade perante o juíz da alfândega de Vila do Conde, que o condenava à perca de toda a fazenda que remetia para fora do reino e à pena de cadeia, enquanto não satisfizesse todo o valor de tributação em dívida.
Procuração passada por Ana Antónia, viúva de Pedro Francisco, piloto, morador no Rossio do Cais, e a Jerónimo Dias, clérigo de missa, morador na vila de Esposende, para receber de Gregório Gil, tabelião, morador em Esposende, 30000 reais que lhe mandara para lhe arrendar a metade de uma igreja.
Venda feita por Bartolomeu Fernandes, da freguesia de São Pedro Fins, e por António da Costa, da freguesia de Cavalões, dos direitos que tinham no campo do Ribeiro da Anta, sito na freguesia de São Veríssimo, cuja propriedade era de Francisco Fernandes Barroso, piloto, morador em Vila do Conde, e de sua mulher, Ana Dinis.
Quitação feita entre Gonçalo Eanes Pachão, piloto, e Manuel Nunes, piloto, morador em Vila do Conde e residente na freguesia de São Miguel de Arcos, termo de Barcelos. A quitação reporta-se às contas feitas em torno da nau Nossa Senhora de Guia, de que ambos eram co-propirietários, juntamente com António Fernandes Poeirinha, patrão-mor da ribeira de Lisboa.
Composição feita pelos mestres e arrais dos pescadores de Vila do Conde para conseguirem de sua magestade, ou dos oficiais da câmara, o privilégio que dizem ter os pescadores de Viana de Castelo, relativo às condições de almotaçaria do peixe fresco que pescarem.
Fiança dada por António da Purificação, clérigo de missa e sacristão de São João Baptista, por estar entregue dos ornamentos e demais coisas pertencentes à sacristia da igreja, tendo por fiadores António Dias, piloto, e Francisco Eanes, tanoeiro. Fiança dada aos juízes e vereadores da câmara de Vila do Conde.
Procuração passada por João da Maia Madureira, cavaleiro fidalgo da Casa Real, morador em Vila do Conde, a Manuel da Maia, seu filho, para que possa negociar com os vedores da fazenda real os termos do contrato para a construção dos galeões e outros navios para sua magestade.
Procuração passada por Luís Gonçalves, mestre de sua caravela, a Tomé Jaído, mestre de sua caravela, moradores em Atouguia, estante o segundo em Vila do Conde, para que possa arrecadar de Domingos Gonçalves, almocreve de Guimarães, cerca de 4800 reais referentes a 4 milheiros de Sardinha que lhe vendeu fiada, a preço de 1200 reais o milheiro.
Reconhecimento de uma dívida de Luís Carneiro, mercador, morador em Vila do Conde, de 50000 reais, parte de 84000 reais que devia a Adão Fernandes, piloto, já defunto, morador no lugar de Massarelos e que agora pertencem a Pedro Rei, mercador e morador na cidade do Porto.
Venda feita por Gaspar de Teive, cavaleiro fidalgo da Casa Real, morador na cidade de Braga, com procuração de D. Ana de Maia, sua mulher, a Ana Dias, de duas casas térreas, em Vila do Conde, na Rua de São Sebastião, por 20000 reais.
Procuração passada por Manuel Ribeiro, mercador, morador na Rua da Bajoca, a Baltasar Álvares, mareante, morador em Vila do Conde, para que possa tratar de todos as assuntos relativos à nau Santiago, de que ele, Manuel Ribeiro, era parceiro em 1/5, bem como receber o que lhe couber dos seus fretes e ganhos.
Procuração passada por João da Maia Madureira, cavaleiro fidalgo da Casa Real, morador em Vila do Conde, a Manuel da Maia, seu filho, para que possa cobrar dos oficiais régios o dinheiro que lhe devem dos galeões e mais navios que tem feitos por conta da fazenda real, e para cobrar bens de quaisquer outras pessoas.
Venda feita por João Álvares Barcelos, piloto, morador em Vila do Conde, como procurador de João Vieira e Maria Fernandes, sua mulher, moradores em Lisboa, à Boavista, a Manuel Fernandes, mareante, ausente, filho de Ana da Fonseca, moradora na Rua da Fraga, de uma casa sobradada sita na dita rua.
Procuração passada por uma viúva da freguesia de Negreiros a Tomé Fernandes, lavrador, morador na freguesia de Santa Maria de Vicente, termo de Barcelos, para que receba os bens que ficaram por morte de um filho seu, que morrera na vila de Santa Eulália da Charneca, termo da cidade de Lisboa, onde trabalhava, e do qual era herdeira universal.
Procuração passada por Amador Taborda Veloso, morador em Vila do Conde, ao licenciado Paulo Veloso, reitor da igreja de Santa Maria de Viatodos, para que possa receber de Manuel da Costa, mercador, morador em Braga, 100000 reais, que Diogo Gonçalves, carpinteiro, morador na cidade de Lisboa, lhe manda pagar.
Contrato celebrado entre João da Maia Madureira, cavaleiro fidalgo da Casa Real, e Diogo Dias, marchante, morador na freguesia de São Salvador de Tabosa, termo de Barcelos, pelo qual o segundo se obrigava a pôr em Vila do Conde, em Janeiro, 400 arrobas de carne de boi para as armadas régias, a 350 reais a arroba.
Contrato celebrado entre João da Maia Madureira e Gonçalo Gil, lavrador de Santa Logriça da Ponte de Louro, e João Martins, lavrador da freguesia de Santiago de Amorim, pelo qual os segundos se obrigavam a pôr em Vila do Conde 200 arrobas de carne de vaca durante todo o mês de Janeiro, a 350 reais a arroba, para as armadas régias.
Arrendamento feito pelo Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde a António Coelho, cavaleiro fidalgo da Casa Real, cidadão da cidade do Porto e nela morador, da igreja de São Vicente de Chão, sita em terra de Barroso, por 2 anos, no valor de 550000 reais.
Quitação dada pelo Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde a Francisco de Andrade, recebedor das sisas, relativa a 75000 reais do primeiro quartel das sisas, parte do valor estipulado como compensação pela venda da sua alfândega à fazenda real, no total de 300.000 reais/ano.
Procuração passada pelo Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde a Frutuoso Pires para estar presente à partilha de bens que devessem reverter ao Mosteiro, e em particular para que possa vender os bens que ficaram por morte de Tomás Rabelo, morador ao Paço do Lumiar, Lisboa, que cabiam a sua filha, Francisca de Jesus, freira que professa no Mosteiro.
Procuração passada por um lavrador de São Cristóvão de Rio Mau a Domingos João, carpinteiro da ribeira, morador em Vila do Conde, para receber do mamposteiro-mor dos cativos, ou de qualquer autoridade da cidade de Évora, os bens que ficaram de António Gomes, seu filho, falecido no hospital dessa cidade em Janeiro anterior.
Venda feita por Maria Dias, mulher de Afonso Fernandes, sapateiro, morador na Rua da Igreja, a Gonçalo Álvares Reimonde, mercador, morador em Vila do Conde, e a sua mulher Maria Rodrigues, de uma casa sobradada com quintal, sita na Rua de Pedro Afonso de Leça.