Type

Data source

Date

Thumbnail

Search results

You search for maria and 1,918,077 records were found.

O fundo é constituído por 4 secções: Vida pessoal e familiar; Vida académica; Docência e atividade académica e científica e Referências, homenagens e condecorações e por 14 séries: Documentos pessoais (1956-2005), Fotografias e bilhetes-postais ilustrados (1947-1998), Correspondência recebida (1973-2005), Cadernos escolares (1955-1980), Apontamentos (1966-1995), Artigos, textos e brochuras (?-1997), Fichas, índices, glossários e listas bibliográficas (1977), Provas escritas (1956-1959), Notas de exames (1995-2002), Trabalhos académicos (1983-2001), Planos de estudos, lições e sumários de lições (1987-1999), Apontamentos bibliográficos e reprodução de obras (1972-1999), Documentos recolhidos na pesquisa para o doutoramento de Ana Maria Ferreira (?-1984) e Artigos, discursos e atas de colóquios (1973-1999)
O Seminário Episcopal de Jesus, Maria e Ana de Lamego, era da jurisdição do bispo de Lamego.
Lisboa: Portugália Editora, [s.d.]. 4.ª ed. Tradução de Maria Manuel Branquinho da Fonseca e Branquinho da Fonseca.
A coleção é constituída por digitalizações de bilhetes-postais ilustrados representando o concelho de Cascais
Lisboa: Editorial Organizações, 1963. Col. Best-sellers, 7. Dedicatória: «Para a Maria Manuel e Dr. Branquinho da Fonseca, uma lembrança da Maria da Graça Freire, ??? setembro 1965»
Lisboa: Portugália, [196-?]. Dedicatória: «A Maria Manuel e Dr. Branquinho da Fonseca, com grande amizade e profunda admiração. Maria da Graça Freire, março 1962»
Lisboa: Portugália Editora, [1967] . 1.ª série. Seleção de Maria Judite de Carvalho. Prefácio de Urbano Tavares Rodrigues. Dedicatória: «Ao Branquinho da Fonseca, com a estima e admiração do Urbano Tavares [Rodrigues]». Texto de Branquinho da Fonseca, nas p. 347-361: "As mãos frias", extraído de "Rio turvo".
A Colegiada de Santa Maria de Óbidos pertenceu, sucessivamente, ao bispado, arcebispado e patriarcado de Lisboa. Localização / Freguesia: Santa Maria (Óbidos, Leiria)
Pertence a Isabel Maria Calejo.
Pertence a Isabel Maria Calejo.
Pertence a Isabel Maria Calejo.
Pertence a Isabel Maria Calejo.
Imagem de pessoas junto à fonte Maria.
Poema dedicado a Maria Manuel Branquinho da Fonseca. Manuscrito. No original consta 1927. Todavia, na "Colóquio: Letras", n.º 63, de 1981/09, Albano Nogueira data o poema de 1925-07-25.
A Igreja Colegiada de Santa Maria de Almacave pertencia ao bispado de Lamego. Também era designada por Igreja Colegiada de Santa Maria Maior de Almacave e por Igreja Colegiada de Nossa Senhora de Almacave.
Primeiro outorgante: Helena Maria Carvalho de Brito e Faro. Segundo outorgante: Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis.
D. Maria Mascarenhas, 8.ª Marquesa de Fronteira, 6.ª Marquesa de Alorna, 9.ª Condessa da Torre. Filha de D. José Trasimundo Mascarenhas Barreto, Marquês de Fronteira e Alorna, e de D. Maria Constança da Câmara. Casou com Pedro João de Morais Sarmento. Nasceu em 1822 e morreu a 30 de Abril de 1914, em Benfica.
Primeiro outorgante: Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis. Segundo outorgante: Associação dos Municípios das Terras de Santa Maria.
A Igreja Colegiada de Santa Maria e Santiago de Almada pertenceu sucessivamente, ao arcebispado e patriarcado de Lisboa.
Damazo, Manuel Soares / Duarte, José Maria
Dias, Américo Pinho / Duarte, José Maria
Entrevistas de Isabel Maria Calejo, diretora do Grupo Folclórico de Cidacos, à televisão e rádio clube de Azeméis.
Calisto, Domingos Soares / Cereja, Maria Regina Teixeira
Oliveira, Alcibiades de / Oliveira, Maria da Glória
O Mosteiro de São Bento da Avé Maria do Porto era feminino, pertencia à Ordem de São Bento e estava sob jurisdição diocesana. Era também designado por São Bento, São Bento da Avé-Maria, São Bento da Encarnação, São Bento das Freiras, Irmandade de São Bento da Ave-Maria do Porto. Foi fundado por iniciativa do rei D. Manuel, para recolher as monjas beneditinas de mosteiros rurais. Em 1518, foi iniciada a construção, nos terrenos cedidos pelo bispo do Porto, D. Pedro da Costa. Em 1527 ou 1528, terminaram as obras. Em 1536, em Janeiro, teve início a vida conventual com as comunidades vindas dos mosteiros de São Cristóvão de Rio Tinto, do Salvador de Tuías, do Salvador de Vila Cova das Donas (ou de Sandim) e de Santa Maria de Tarouquela. O projecto incluía também as monjas do Salvador de Vairão, mas estas recusaram a transferência. Em 1596, segundo acordo estabelecido com a Congregação de São Bento, dois terços dos rendimentos da mesa abacial do Mosteiro de São Martinho de Cucujães, foram unidos ao mosteiro de São Bento da Avé-Maria do Porto. Em 1834, no âmbito da "Reforma geral eclesiástica" empreendida pelo Ministro e Secretário de Estado, Joaquim António de Aguiar, executada pela Comissão da Reforma Geral do Clero (1833-1837), pelo Decreto de 30 de Maio, foram extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas, sujeitas aos respectivos bispos, até à morte da última freira, data do encerramento definitivo. Os bens foram incorporados nos Próprios da Fazenda Nacional. Em 1892, o mosteiro foi encerrado por morte da última religiosa. Localização / freguesia: Sé (Porto, Porto)
A Colegiada de Santa Maria e São Miguel de Sintra pertenceu, sucessivamente, ao bispado, arcebispado e patriarcado de Lisboa. Tinha a sua sede paroquial junto à serra, a caminho do Castelo. Foram priores da Igreja de Santa Maria o capelão da rainha D. Isabel, mulher de D. Afonso V, e D. Diogo de Sousa, capelão mor da mulher de D. Manuel, a quem D. João II nomeou deão da capela real e, posteriormente, bispo do Porto. A freguesia de São Miguel foi-lhe anexada no primeiro quartel do séc. XIX.
A Colegiada de Santa Maria dos Olivais de Tomar pertenceu, sucessivamente, ao bispado, arcebispado e patriarcado de Lisboa.
O Mosteiro de Santa Maria de Belém era masculino, e pertencia à Ordem e Congregação de São Jerónimo. O mosteiro também é conhecido por Mosteiro dos Jerónimos e por Mosteiro de Belém Em 1496, foi fundado a 23 de Junho, pela bula "Eximiae devotionis" de Alexandre VI, que, a pedido do rei D. Manuel I, autorizava a transformação do eremitério de Santa Maria de Belém, pertencente à Ordem de Cristo, em mosteiro da Ordem de São Jerónimo. Dois anos depois, D. Manuel I doou aos frades jerónimos o lugar de Santa Maria de Belém, para construção de um mosteiro que deveria ter capacidade para albergar 100 religiosos e onde deveria ser dada continuidade aos serviços públicos anteriormente prestados aos navegantes pela Ordem de Cristo. Tomada a posse do lugar, do ponto de vista material a 17 de Janeiro de 1499 e canónico a 21 de Abril de 1500, as obras tiveram início em 1502, sob a administração dos monges e de um vedor, passando em 1505 a serem geridas pela "Mesa dos Contos". As obras foram suportadas pela Coroa e confiadas e realizadas por Diogo Boitaca (primeiro arquitecto à frente das obras), João de Castilho, Diogo de Torralva e Jerónimo de Ruão. Em 1517, por determinação de Leão X, o Mosteiro passou a casa-mãe da ordem e o seu prior, a Provincial. A reunião dos ofícios de Provincial e de Prior de Santa Maria de Belém manteve-se até 1574, ano em que o cardeal infante D. Henrique alterou alguns estatutos e constituições antigas da Ordem. Em 1521, de acordo com vontade expressa de D. Manuel I, o monarca veio a ser sepultado na igreja do Mosteiro que, além de mausoléu do rei, passou também a panteão da família real. Em 1551, a comunidade de Santa Maria de Belém era composta por cinquenta e cinco monges professos, dos quais trinta e cinco eram padres e quarenta servidores. O Mosteiro dispunha de uma renda anual de cinco mil cruzados, tinha quatro capelas quotidianas de membros da realeza, uma capela da invocação do Espírito Santo e Santo António e outra de São Leonardo. Tinha ainda duas confrarias regidas por leigos, uma do Espírito Santo e outra de Santo António e, dentro da cerca, quatro ermidas: uma da invocação de São Jerónimo, outra de Cristo, outra de Maria Madalena e outra de Nossa Senhora. Em 1604, o rei Filipe II proíbiu os enterramentos na igreja e claustro alheios à Família Real, mas em 1606 foi levantada a proibição relativa ao claustro. Em 1682, o rei D. Pedro II mandou executar as sepulturas de D. Sebastião e D. Henrique. Em 1756, a 20 janeiro, na sequência do terramoto sofrido no ano anterior, caiu parte da abóbada sobre o coro-alto, reconstruída de imediato. Em 1808, por ocasião da primeira invasão francesa, Junot levou esta obra para França. O rei de frança Luís XVIII comprou-a à viúva do marechal para a devolver a Portugal. Estes volumes regressaram para os Jerónimos em 1815, pela mão do ministro dos Negócios Estrangeiros, D. Miguel Pereira Forjaz. Em 1833, por proposta da Junta do Exame do Estado Actual e Melhoramento Temporal das Ordens Regulares, encarregada da reforma geral eclesiástica, e por resolução de D. Pedro, duque de Bragança, datada de 10 de Dezembro, o Mosteiro foi suprimido para acolher a Casa Pia, instalada no edifício degradado do Mosteiro de Desterro.
Entrevista dada por Isabel Maria Calejo, diretora do Grupo Folclórico de Cidacos, na RTP, sobre as tradições de Oliveira de Azeméis.
Registo da imagem em nome de Maria Antónia Barahona
Registo da imagem em nome de Maria Antónia Baraona
Registo da imagem em nome de Maria Manuela Barradas
Registo da imagem em nome de Maria Rosário
Registo da imagem em nome de Maria Cecília Espada
Registo da imagem em nome de Maria Augusta Soares
Registo da imagem em nome de Maria Silva
Registo da imagem em nome de Maria Moreno Marques Silva
Registo da imagem em nome de Maria de Lourdes Barreto
Registo da imagem em nome de Maria Isabel Bacharel
Registo da imagem em nome de Maria Amélia Hespanhol
Registo da imagem em nome de Maria Antónia Gracio Bilro
Registo da imagem em nome de Maria Júlia Valadas
Primeiro outorgante e seguintes: Maria da Conceição da Costa, Maria Amélia da Costa Almeida e José Maria de Almeida Pinheiro. Segundo outorgante: Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis.
Registo da imagem em nome de Maria Rosa Azeda
A Igreja Colegiada de Santa Maria de Sacavém pertenceu sucessivamente, ao bispado, arcebispado e patriarcado de Lisboa. Era também designada por Nossa Senhora da Purificação de Sacavém.
O Mosteiro de Santa Maria de Oliveira de Vermoim era masculino, situava-se no julgado de Vermoim, termo de Barcelos, e no arcebispado de Braga, pertencia aos Cónegos Regulares de Santo Agostinho (na documentação referidos como Ordem de Santo Agostinho) e estava sujeito à jurisdição do arcebispo até ser unido à Congregação de Santa Cruz de Coimbra. Era designado por Mosteiro d' Oliveira (1228, 1453, 1457) por Mosteiro de Santa Maria d' Oliveira (1299, 1433, 1463, 1474), por Mosteiro de Santa Maria d' Oliveira de Riba D'Ave (1315), podendo ainda surgir com as grafias de Mosteiro d' Ulveira, Mosteiro Santa Maria d' Ulveira.. Segundo a tradição, o Mosteiro começou no lugar da ermida de Santa Maria de Perrelos, pela qual pagava 24 alqueires de centeio de colheita anual ao arcebispo primaz, e por ser cabeça do Mosteiro, o arcebispo oferecia-lhe os santos óleos. Por essa razão, o Mosteiro cobrou sempre as ofertas da ermida. Mudou para o lugar de Oliveira, sendo a igreja dedicada a Jesus Cristo Salvador e a Santa Maria Virgem Mãe de Deus, consagrada pelo arcebispo de Braga Dom João, em 18 de Janeiro de 1168, sendo prior Dom Mendo. Foram seus fundadores Marcos e Adosinda para morada de servos e servas de Deus. Em 1033, a 20 de Fevereiro, fizeram doação da igreja, ornamentos, alfaias, outras peças, casas, oficinas, móveis, assento e passais e outras propriedades e igrejas ao abade do Mosteiro para a vestiaria e sustento dos súbditos e súbditas. Os doadores fizeram-se religiosos do mosteiro. Embora não se tenha conservado a carta de couto, teve couto demarcado com juiz para as causas cíveis, apresentado pelos moradores e confirmado pelo prior do Mosteiro que lhe dava juramento. O couto tinha também um mordomo que servia de porteiro do prior e do juiz; o prior nomeava jurados que prendiam os malfeitores e os levavam ao juiz de Vermoim. Esta jurisdição foi confirmada por sentença dada em 1374; nas Inquirições Gerais de D. Afonso II, fazia-se referência ao facto de o rei não ter aí qualquer direito a foros ou serviços e, em 1258, era referido o couto do mosteiro de Santa Maria. Em 1320, no Catálogo das igrejas, comendas e mosteiros do Reino, o mosteiro surge taxado em 500 libras. Em 1449, em Évora, a 1 de Dezembro, D. Afonso V deu-lhe a confirmação geral das graças, privilégios e liberdades outorgados pelos reis seus antecessores. No tempo dos arcebispos primazes de Braga D. Fernando, D. Luís, nos períodos de sede vacante (1481, 1534, 1544), D. Jorge da Costa (1490), D. Diogo de Sousa (1504, 1506, 1507-1524, 1526-1527) no tempo do Senhor D. Jorge, cardeal da igreja de Roma, administrador perpétuo da Sé e arcebispado de Braga (1505), do infante D. Henrique, administrador perpétuo do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra (1537, 1539), do Senhor D. Duarte (1543), de D. Manuel de Sousa (1545), de D. Baltasar Limpo (1551), os emprazamentos eram dados a conhecer por informação dirigida ao arcebispo de Braga, e autorizados e confirmados por carta de emprazamento do vigário geral. Eram igrejas da apresentação do Mosteiro: Santa Lucrécia de Ponte de Louro, (anexada pelo arcebispo de Braga em 31 de Agosto de 1308), Santiago de Castelães, São Martinho de Pousada, São Miguel de Vila Cova, São Mateus, São Martinho de Leitões, Santa Maria de Vermoim, São Paio de Figueiredo. Em 1544, a igreja de Santa Lucrécia de Ponte de Louro foi anexada à igreja de São João de Valante, em vida de D. António da Costa, pelo cabido sede vacante. Foram comendatários do Mosteiro: Xisto da Cunha, sobrinho do cardeal Alpedrinha, administrador do Mosteiro (1498), prior (1504) comendatário (1507-1508, 1511-1516, 1519-1524, 1526-1527, 1534, 1537, 1539, 1543) e procurador do comendatário D. Pedro da Costa (1544-1548, 1551), seu primo; D. Pedro da Costa, bispo de Osma, (1544, 1547, 1548,1551) guarda-mor e capelão mor das Infantas de Castela (1546, 1548), mandou reedificar o claustro do Mosteiro, em 1599, de acordo com o letreiro aí existente, que o apresentava como capelão mor da Imperatriz Dona Isabel, mulher de Carlos V, bispo do Porto e bispo de Osma; Cristóvão da Costa Brandão (1565, 1580, 1589, 1595, 1599) último comendatário. O Mosteiro foi abrangido pelo primeiro e segundo contratos estabelecidos entre a Congregação de Santa Cruz de Coimbra e os reis D. Sebastião e D. Felipe, respectivamente, em 15 de Janeiro de 1578 e em 25 de Janeiro de 1582. Em 1582, os Mosteiros de São Pedro de Folques, de São Martinho de Caramos, de São Simão da Junqueira, de Santo Estêvão de Vilela, de Santa Maria de Vila Nova de Muía, do Salvador de Paderne, de Santa Maria de Vila Boa do Bispo, de Santa Maria de Oliveira e de São Miguel de Vilarinho, pertencentes ao padroado real, foram abrangidos pelo "Contrato dos mosteiros novos", assinado entre o rei e o prior geral da Congregação de Santa Cruz, pelo qual o rei os largava à Congregação recebendo, em contrapartida, uma pensão régia, paga a partir das rendas das respectivas mesas priorais. Em 1594, pela bula "Pro apostolicae servitutis" do papa Clemente VIII, de 19 de Maio, no 3.º ano do seu pontificado, passada a instância do rei D. Felipe, foram unidos à Congregação de Santa Cruz de Coimbra, sendo-lhes confirmados todos os privilégios, graças e indulgências que lhes tinham sido dados e concedendo-lhes os outorgados ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, quer pelos papas, seus antecessores, quer os de que gozava de outras religiões (ordens) por comunicação e autoridade apostólica. Em 1595, o prior geral, D. Cristóvão de Cristo e seus colegas, D. André dos Anjos e D. Rafael da Piedade, tomaram posse do Mosteiro a 17 de Fevereiro. O prior castreiro e dois cónegos residentes não aceitaram a reformação nem quiseram viver segundo as constituições da Congregação, sendo-lhes dadas as porções a que tinham direito, permanecendo na obediência aos costumes em vigor quando professaram. Em 1599, a 15 de Maio, o Mosteiro vagou por morte do último comendatário. O padre D. Aleixo, vigário do Mosteiro de Landim, com procuração do Capítulo Geral, tomou posse de Santa Maria de Oliveira. Em 19 de Junho desse ano, foi eleito o primeiro prior trienal, D. Bernardo da Piedade, durante a visita do padre geral D. Acúrsio de Santo Agostinho, e seus colegas. No âmbito da Congregação de Santa Cruz de Coimbra foram-lhe comunicados os seguintes privilégios, entre outros: as escrituras de venda de bens foreiros aos mosteiros da Congregação só podiam ser feitas mediante licença do mosteiro senhorio e certidão de pagamento do domínio; podia ter recebedor e executor das dívidas tal como eram cobradas as da Fazenda Real; podia escolher escrivão para servir junto do executor; podia eleger porteiro para arrecadar as dívidas; podia eleger escrivão para as suas escrituras. O Mosteiro com suas anexas esteve arrendado ao licenciado Marcos Dinis de Braga (1607-1612). Em 1612, por decisão do Capítulo Geral de 17 de Maio, foi anexado "in perpetuum" ao Mosteiro de São Vicente de Fora, do arcebispado de Lisboa, para onde foram transferidos os religiosos, sendo-lhe aplicados todos os frutos, réditos e proventos, paramentos, ornamentos de Santa Maria de Oliveira. Os curas ou vigários perpétuos das igrejas do mosteiro anexado passaram a ser apresentados por São Vicente de Fora. Em 1834, no âmbito da "Reforma geral eclesiástica" empreendida pelo Ministro e Secretário de Estado, Joaquim António de Aguiar, executada pela Comissão da Reforma Geral do Clero (1833-1837) pelo Decreto de 30 de Maio, foram extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas, sujeitas aos respectivos bispos, até à morte da última freira, data do encerramento definitivo. Os bens foram incorporados nos Próprios da Fazenda Nacional. Nesse ano de 1834, a 24 de Abril, o Dr. José Joaquim Lopes Martins, por comissão do Dr. Aires de Mendanha da Costa Benevides Cirne, juiz de fora interino com alçada na vila e termo de Barcelos, acompanhado do solicitador da Fazenda, de um meirinho ajudante e do tabelião, fizeram inventário e sequestro em todos os bens pertencentes ao hospício da freguesia de Santa Maria de Oliveira, pertencente aos Cónegos Regulares de Santo Agostinho de São Vicente de Fora de Lisboa. A 6 de Setembro, o Dr. Domingos Manuel Pereira de Carvalho de Abreu, juiz de direito e corregedor interino na comarca de Barcelos, tomou posse dos bens inventariados do hospício para a Fazenda Nacional.
Vista parcial do casario da Rua do Cano e esquina da Rua de Santa Maria
O Mosteiro e Igreja de Santa Maria de Cacanes era masculino, e situava-se na antiga paróquia de Santa Cruz de Ferreira ou Santa Cruz de Cacães (a localidade é hoje designada por Cacães).
Inclui envelope. Cf. Pierre Hourcade, «Homenagem a Branquinho da Fonseca», "Colóquio: Letras", n.º 23, 1975-01, p. 47-51; e "Margens do texto", Lisboa, Moares Editores, 1978, p. 213-219.
Oneidie Maria da Gama Paúl esposa de Orlando Paúl.
Orlando Paúl, Maria do Carmo Sousa e Fernando Paúl.
Neves, António Marques / Nunes, Maria Fernanda de Bastos
Pereira, Alberto da Ascenção / Pinho, José Maria de
Oneidie Maria da Gama Paúl esposa de Orlando Paúl.
Oneidie Maria da Gama Paúl esposa de Orlando Paúl.
Oneidie Maria da Gama Paúl esposa de Orlando Paúl.
Orlando Paúl e Oneidie Maria da Gama Paúl (esposa).
Cerqueira, Maria Ângela Gomes da Conceição / Costa, Domingos
Jardim, Manuel Joaquim da Silva / Júnior, José Maria Lopes
Ramos, Manuel Maria Pinto / Ruela, Benjamim de Oliveira
O Mosteiro de Santa Maria de Refóios de Lima era masculino, pertencia aos Cónegos Regulares de Santo Agostinho até ser unido à Congregação de Santa Cruz de Coimbra. Foi fundado cerca de 1094 por Mendo Afonso e pelo seu pai Afonso Ansemondes. Em 1154, os fundadores cederam à comunidade de cónegos regrantes que aí se estabelecera todos os seus direitos sobre o mosteiro e igrejas anexas. Mendo Afonso doou-lhes o seu palácio e condado e esta doação foi confirmada por D. Afonso Henriques. Em 1154, o bispo de Tui, D. Paio, isentou o mosteiro e as respectivas igrejas anexas e, em 1163, o papa Alexandre III, pela bula "Desiderium Quod", fê-lo imediato à Santa Sé. Em 1258 o mosteiro era do padroado real. Manteve uma boa situação económica, como prova a quantia de 700 libras em que foi taxado no Catálogo das igrejas, comendas e mosteiros de 1320, distanciando-se significativamente dos restantes mosteiros do bispado de Tui situados em território português. Em 1564, D. Julião de Alva, bispo de Miranda e comendatário de Refóios, deu poder ao Prior de Santa Cruz para iniciar a reforma do Mosteiro, enquanto não chegasse a autorização papal para o incorporar à Congregação de Santa Cruz de Coimbra. O Mosteiro encontrava-se então quase em ruína. Em 1565, a 13 de Novembro, na sequência da concessão do Papa Pio IV ao rei de Portugal, do padroado dos mosteiros do reino, por alvará do Cardeal Infante foi autorizada a reforma e redução à Ordem e regra dos Cónegos reformados do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra e união e incorporação perpétua do Mosteiro de Santa Maria de Refóios de Lima. Em 1565, por alvará de 13 de Novembro, e por bula de Pio V, dada em 17 de Janeiro de 1566, os Mosteiros do Salvador de Moreira, do bispado do Porto, de Santa Maria de Landim e de Santa Maria de Refóios do Lima, do arcebispado de Braga, foram reformados na Ordem do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra e incorporados na respectiva Congregação, sendo-lhes confirmados todos os privilégios apostólicos, jurisdições eclesiástica e secular e as doações régias. Em 1567, o prior de Santa Cruz e geral da Congregação, D. Jorge, tomou posse do Mosteiro de Santa Maria de Refóios do Lima pelo procurador-geral da Congregação; a respectiva bula papal foi expedida em 1572. D. Teotónio foi o primeiro prior trienal eleito e tomou posse das igrejas anexas, ermidas e oratórios, bens, propriedades e isenções do Mosteiro Em 1612, o Capítulo Geral de 17 de Maio, uniu o Mosteiro de S. Martinho de Crasto e Santa Maria de Vila Nova de Muía ao Mosteiro de Santa Maria de Refóios de Lima, por 9 anos, no âmbito da faculdade dada pela Bula "Quaecumque ad Religiosorum commodum" de Clemente VIII, dada em Roma a 16 de Junho de 1601. A união incluía o benefício dos rendimentos e a apresentação dos curas e vigários perpétuos dos mosteiros anexados. A faculdade para nomear uma pessoa que em nome dos religiosos do Mosteiro de Santa Cruz e dos demais da sua Congregação, procedesse executivamente contra os devedores dos reguengos, direitos reais e rendas, como faziam os contadores da Fazenda para as dívidas à Fazenda Real, fundamenta a nomeação feita pelo prior de Refóios do Lima ao juiz de fora de Ponte de Lima, para assistir ao Mosteiro em todas as causas de execução, em 23 de Junho de 1728. Em 1742, a 30 de Janeiro, D. João V concedeu ao Mosteiro a assistência do procurador da coroa, em funções no distrito da Relação e Casa do Porto, para as causas que movesse contra os que possuíam bens situados no seu couto e cujo domínio directo lhe era negado. Os bens - pratas, ornamentos, alfaias, livraria - do Mosteiro de São Teotónio de Viana, extinto em 1767, foram mandados depositar no edifício de Refóios de Lima. Em 1770, foi feito inventário do extinto Mosteiro de Santa Maria de Refóios de Lima para ser unido ao Real Mosteiro de Mafra, em virtude da Bula de Clemente XIV e do beneplácito régio de 6 de Setembro daquele ano, de que foi executor o cardeal da Cunha. Por carta deste, datada do Palácio da Junqueira, de 15 de Setembro, mandava-se pôr em sequestro geral todos os bens do Mosteiro e fazer o seu inventário de acordo com o formulário proposto, ficando os bens sob custódia e confiados a diferentes depositários. Em 1792, a bula "Expositum nobis" concedida pelo papa Pio VI, em 3 de Abril, a instâncias da Rainha D. Maria I, foi executada por 3 sentenças de D. José Maria de Melo, bispo do Algarve e Inquisidor Geral, nomeado Juiz Comissário e Delegado para proceder com todas as faculdades apostólicas, recebendo também beneplácito régio. A primeira, dada em Lisboa a 10 de Maio de 1792, mandou remover os Cónegos Regrantes do Mosteiro de Mafra para outros mosteiros da sua Congregação, restituindo-o aos religiosos da Província da Arrábida da Ordem dos Frades Menores, e estabeleceu que a união e distribuição dos mosteiros extintos, cujas rendas tinham estado unidas a Mafra, se fizesse em benefício dos que continuassem a existir, restituiu-lhes os mosteiros extintos de São Vicente de Fora, de Grijó e provisionalmente o de Refóios de Lima, e aplicou os rendimentos dos outros a usos pios. Em 1793, a 13 de Agosto, D. Salvador da Encarnação, prior do Mosteiro de Santa Maria de Refóios do Lima, tomou posse dos passais, rendimentos e mais pertenças dos extintos Mosteiros de São Martinho de Crasto e de Santa Maria de Vila Nova de Muía, cabendo-lhe metade dos respectivos rendimentos, com a obrigação de enviar a outra metade ao Colégio da Sapiência de Santo Agostinho, por determinação do Capítulo Geral de 1769, 9.ª sessão, e por alvará de 11 de Abril de 1780. Em 1794, a segunda sentença, dada a 1 de Julho, mandou distribuir e aplicar os bens e rendimentos dos mosteiros extintos, que tinham estado unidos ao extinto mosteiro de Mafra, ou aplicados a outros fins. A terceira sentença, dada a 24 de Dezembro, estabeleceu os mosteiros que deviam constituir a Congregação dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho: Santa Cruz de Coimbra, São Vicente de Fora de Lisboa, Salvador de Grijó, Santo Agostinho da Serra, Santa Maria de Refóios de Lima e o Colégio da Sapiência de Coimbra, restituídos "in integrum" ao estado regular e conventual, com todos os bens, rendimentos, privilégios, isentos e padroados de que eram possuidores ao tempo da sua extinção. Estabeleceu o número prefixo de cónegos em cada um, num total de 230, exceptuando os inválidos, bem como o número de conversos e as sanções para os piores gerais infractores. Em 1834, no âmbito da "Reforma geral eclesiástica" empreendida pelo Ministro e Secretário de Estado, Joaquim António de Aguiar, executada pela Comissão da Reforma Geral do Clero (1833-1837), pelo Decreto de 30 de Maio, foram extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas, sujeitas aos respectivos bispos, até à morte da última freira, data do encerramento definitivo. Os bens foram incorporados nos Próprios da Fazenda Nacional.
Inscrição no Verso: " Maria Joaquina Martins offerece o seu retrato à Ex.ma Sr.ª D. Maria Adelina como prova de sincera amizade e gratidão. Évora 9.4.93"
O Mosteiro de Santa Maria de Landim era masculino, pertenceu primeiro ao termo de Barcelos e depois ao concelho de Vila Nova de Famalicão, era de Cónegos Regulares de Santo Agostinho, esteve sujeito ao arcebispo de Braga até 1565-1566, quando passou para a posse da Congregação de Santa Cruz de Coimbra. O Mosteiro não vem referido na freguesia de Riba de Pel, pelo Censual do século XI. A referência documental mais antiga e mais segura que se conhece data de 1096, sendo mencionado com a invocação de Santa Maria dos Anjos, no tempo do prior D. Pedro Rodrigues. A invocação do Mosteiro de Nossa Senhora de Landim (invocação moderna) provém da veneração da população a uma imagem de uma antiga ermida dedicada a Nossa Senhora da Basta, que existiu junto ao Mosteiro. Teve dois coutos: o de Landim e o de Palmeira. Em 1127, recebeu carta de couto de Palmeira (?) de D. Teresa. Nas actas das inquirições de Afonso III de 1258, 5ª alçada, os juízes inquiridores declararam ter visto a carta de couto. Em 1140, passou para os Cónegos Regulares de Santo Agostinho. Em 1142, recebeu carta de couto de D. Afonso Henriques. O couto de Landim foi doado por D. Gonçalo Rodrigues, de acordo com a confirmação da doação feita pelos filhos em 1177. Em 1225, na igreja de São Miguel de Guimarães, Pedro Rodrigues, Pedro Mendes e M. (?) Gonçalves fizeram carta de doação e liberdade ao Mosteiro de Landim, de bens situados dentro e fora do couto, na presença do arcebispo de Braga, D. Estêvão. Em ambos exercia jurisdição cível, levando voz e coima, salvo, nas honras que estavam dentro do couto de Landim. Em Landim tinha mordomo, em Palmeira tinha chegador. Esta jurisdição foi-lhe confirmada em 1306. Em 1168, D. João Peculiar sagrou a nova igreja do Mosteiro. Em 1220, nas Inquirições de D. Afonso II, foram identificadas as propriedades do Mosteiro. No Catálogo das igrejas, comendas e mosteiros de 1320, foi taxado em 1435 libras, valor elevado e muito superior ao dos restantes mosteiros e igrejas da região. Em 1385, o rei D. João I outorgou-lhe e confirmou-lhe todos os foros, privilégios e liberdades, dados anteriormente. O padroado do Mosteiro era formado por sete igrejas e uma capela anexa: Santo André do Sobrado, São Martinho de Sequeirô (metade da apresentação), São Miguel de Seide, Santo Estêvão de São Fins, Santa Maria de Guardizela, São Miguel da Lama, Santa Marinha de Seide, Santa Eulália de Palmeira. Em 1450, em Évora, a 20 de Março, D. Afonso V deu-lhe confirmação geral das graças, privilégios e liberdades. Os prazos feitos pelos priores do Mosteiro foram confirmados pelos provisores e vigários gerais dos arcebispos de Braga, D. Jorge da Costa, D. Diogo de Sousa, e pelo Senhor D. Duarte, comendatário perpétuo do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra. Foram seus administradores e do Mosteiro de Santo Tirso de Riba de Ave, da Ordem de São Bento e bispado do Porto, o bispo de Viseu e escrivão da puridade, D. Miguel da Silva (1520, 1529, 1536) o cardeal Alexandre Farnese (1552, 1556) e D. António da Silva, comendatário e administrador dos Mosteiros de Santo Tirso e de Landim (1559). Em 1565, por alvará de 13 de Novembro, na sequência da concessão do papa Pio IV ao rei de Portugal, do padroado dos mosteiros do reino, por alvará do Cardeal Infante foi autorizada a reforma e redução à ordem e regra dos Cónegos reformados do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra e união e incorporação perpétua do Mosteiro de Santa Maria de Landim. Em 1566, pela bula "In eminenti sedis", de Pio V, de 29 de Abril, foram unidos à Congregação de Santa Cruz de Coimbra, os Mosteiros do Salvador de Moreira, do bispado do Porto, de Santa Maria de Landim e de Santa Maria de Refóios do Lima, do arcebispado de Braga, foram reformados na ordem dos crúzios, sendo-lhes confirmados todos os privilégios apostólicos, jurisdições eclesiástica e secular e as doações régias. Seguiu-se um pleito com o arcebispo de Braga, por causa da isenção da visita que passava a abrangê-lo, decorrente da união à Congregação. Esta questão terminou com uma concórdia e amigável composição feita em 1568, entre a Mitra de Braga, sendo arcebispo D. Fr. Bartolomeu dos Mártires, e o prior D. Jerónimo de Landim, na qual foi reconhecida a isenção ao prior, religiosos e familiares do Mosteiro, ficando os fregueses sujeitos à visita e correição do arcebispo, desde que as missas a que assistissem não fossem celebradas na igreja do Mosteiro. Em 1612, o Capítulo Geral de 17 de Maio, uniu o Mosteiro de São Miguel de Vilarinho ao de Santa Maria de Landim, por 9 anos, no âmbito da faculdade dada pela bula "Quaecumque ad Religiosorum commodum" de Clemente VIII, dada em Roma a 16 de Junho de 1601. A união incluía o benefício dos rendimentos e a apresentação dos curas e vigários perpétuos dos mosteiros anexados. Em 1694, D. Luís de Nazareth era prior dos Mosteiros de Landim e de Vilarinho. Em 1702, D. Henrique da Assunção era prior dos citados Mosteiros. Em 1794, a administração perpétua dos bens e rendimentos do extinto mosteiro de Santa Maria de Landim, foi cometida aos priores do Mosteiro de São Vicente de Fora.
O Mosteiro de Santa Maria de Vila Boa do Bispo era masculino, situava-se no termo do extinto concelho de Bemviver, pertencia à bispado do Porto, aos Cónegos Regulares de Santo Agostinho até ser unido à Congregação de Santa Cruz de Coimbra. A sua fundação é atribuída ao bispo D. Sisnando, irmão de D. Mónio Viegas, entre 990 e 1022. A referência documental mais antiga remonta a 1079. Em 1131, a 12 de Fevereiro, recebeu carta de couto de D. Afonso Henriques. Em 1141, já pertencia aos Cónegos Regulares de Santo Agostinho. A presença dos Mosteiros São Pedro de Cete e do Salvador de Paço de Sousa, da Ordem de São Bento, nas suas imediações conteve, provavelmente, o desenvolvimento de Santa Maria de Vila Boa do Bispo. Em 1320, no Catálogo das igrejas, comendas e mosteiros do Reino, o Mosteiro vem taxado em 1500 libras, valor elevado relativamente a outros mosteiros da região. Em 1466, pela bula "Iniunctum nobis" de Paulo II, dada a 4 de Março, foi anexada ao Mosteiro a igreja de São Romão de Paredes. Em 1475, entrou em regime de comenda. Em 1488, era administrador do Mosteiro, o bispo do Porto, D. João de Azevedo. Em 1514, era administrador D. Manuel da Silva. Em 1526, 1533, 1540, 1541, 1556, 1557, 1562, 1568 era administrador D. Manuel de Azevedo, comendatário do Mosteiro de São João Baptista de Pendurada. Eram da apresentação do Mosteiro as seguintes igrejas: de Santa Maria de Vila Boa do Bispo, de São Martinho da Várzea e de São Lourenço do Douro (Riba Douro) ambas de padroado misto com o Mosteiro de São João de Pendurada, de Santiago de Paçô, de São Miguel de Barros, de São Gens de Boelhe, de São Romão de Paredes. A capela de Barros também lhe estava anexa. Junto ao Mosteiro existia uma ermida da invocação de Santo António, fundada pelo cónego Gonçalo Martins, antes de 1561. Em 1582, os Mosteiros de São Pedro de Folques, de São Martinho de Caramos, de São Simão da Junqueira, de Santo Estêvão de Vilela, de Santa Maria de Vila Nova de Muía, do Salvador de Paderne, de Santa Maria de Vila Boa do Bispo, de Santa Maria de Oliveira e de São Miguel de Vilarinho, pertencentes ao padroado real, foram abrangidos pelo "Contrato dos mosteiros novos", assinado entre o rei e o prior geral da Congregação de Santa Cruz, pelo qual o rei os largava à Congregação recebendo, em contrapartida, uma pensão régia, paga a partir das rendas das respectivas mesas priorais. Em 1594, pela bula "Pro apostolicae servitutis" do papa Clemente VIII, de 19 de Maio, no 3.º ano do seu pontificado, passada a instância do rei D. Felipe, foram unidos à Congregação de Santa Cruz de Coimbra, sendo-lhes confirmados todos os privilégios, graças e indulgências que lhes tinham sido dados e concedendo-lhes os outorgados ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, quer pelos papas, seus antecessores, quer os de que gozava de outras religiões (ordens) por comunicação e autoridade apostólica. O arcebispo de Braga foi nomeado juiz executor e conservador apostólico da bula de união. Em 1611, a 19 de Janeiro, foi abrangido pela mercê concedida aos mosteiros da Congregação de Santa Cruz de Coimbra, de poderem escolher um dos tabeliães de notas das respectivas localidades, para fazerem as escrituras dos bens e rendimentos, em livros de notas próprios. Em 1623, a 7 de Junho, D. Filipe III confirmou ao Mosteiro o direito de nomear juiz e porteiro no couto. Em 1641, a 10 de Janeiro, as resoluções tomadas e mercês concedidas ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra e aos mosteiros da Congregação, foram confirmados pelo rei D. João IV. Em 1770, foi extinto com outros da mesma congregação para serem anexados ao Mosteiro de Mafra.
O Mosteiro de Santa Maria de Tarouquela era feminino, pertencia à Ordem de São Bento e estava sob jurisdição diocesana. Foi fundado, provavelmente, no século XII, não se sabe sob que Regra. Pertenceu a Cónegos Regrantes de Santo Agostinho pelos anos 1162-1179, mas aderiu depois ao movimento de monjas beneditinas, às quais pertencia já em 1185. Em 1536, a comunidade passou para o Mosteiro de São Bento da Avé-Maria do Porto. Localização / freguesia: Tarouquela (Cinfães, Viseu)
Berlin: Aufbau-Verlag, 1962. Seleção de Óscar Lopes e Ilse Losa. Tradução de Ilse Losa. Texto de Branquinho da Fonseca, nas p. 44-55: "Die franzosen-Maria" ("Maria Francesa").
José Maria Leite Bonaparte aderiu à Igreja Lusitana em 1902. Ordenado diácono em 1907; Ordenado presbítero em 1911; Foi pároco na paróquia do Salvador do Mundo entre 1907-1908; Exerceu funções de professor primário no Colégio Lusitano de Oliveira do Douro. Foi o primeiro pároco da igreja de Cristo em Oliveira do Douro.
Retrato de Maria Inácia Barahona Inscrição no verso: "A. Maria Ignacia Braamcampo de Matos Fernandes fallecida em 7 de junho de 1893"
O Mosteiro de Santa Maria de Seiça era masculino e pertencia à Ordem de Cister. Teve origem numa pequena comunidade de eremitas ou monges já existente em 1175, ano em que D. Afonso Henriques lhe outorgou carta de couto. Este rei foi o fundador de Seiça, enquanto doador do domínio inicial do mosteiro, mas foi D. Sancho I que mandou construir a abadia e introduziu os monges do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça na comunidade, a partir de 1 de Março de 1195, data da doação do Mosteiro ao abade de Alcobaça, D. Mendo. No "Catálogo de todas as igrejas, comendas e mosteiros que havia nos reinos de Portugal e Algarves, pelos anos de 1320 e 1321" surge taxado em 550 libras, e pertencendo ao bispado de Coimbra. No início do século XVI, o beneditino D. João Chanones, monge originário de Montserrat e reformador dos cistercienses em Portugal, foi abade comendatário de Seiça. Por ocasião da visita do abade de Claraval, em 1532, havia no mosteiro dezasseis monges e dois conversos pertencentes à comunidade de Seiça e onze monges e cinco conversos de Alcobaça, que tinham sido enviados no início da reforma da sua abadia. Em 1532, Seiça não era uma abadia de costumes decadentes, situação confirmada pelo facto de esta ter sido uma das casas a que os monges aragoneses se dirigiram em busca de apoio para reformar as abadias masculinas consideradas relaxadas. De Seiça os visitadores aragoneses enviaram monges para os Mosteiros de São Cristóvão de Lafões, de Santa Maria de Aguiar e de São Pedro das Águias. Não obstante a regularidade em que a comunidade vivia, a 26 de Maio de 1555, por bula de Paulo VI, o Mosteiro de Seiça foi extinto e os seus rendimentos e dependências aplicados à Ordem de Cristo, que tomou posse dos bens, a 20 de Junho de 1556. Em 1557, com a morte de D. João III e, principalmente, com a bula "Hodie a nobis emanarunt littere" do papa Pio IV, dada em Roma, a 22 de Janeiro de 1560, os abades de Cister, veriam os seus intentos satisfeitos, pois foram anuladas as que extinguiam os Mosteiros de Seiça e de São João de Tarouca, e aplicavam as suas rendas ao Mosteiro de Nossa Senhora da Luz (da Ordem de Cristo) e ao Colégio de São Bernardo de Coimbra. Esta bula confirmava ainda a separação de alguns bens do Mosteiro de Seiça a favor da Ordem de Cristo, e restituía aos abades de Seiça a sua antiga dignidade passando a ser eleitos em capítulo provincial. Em 1564, foi eleito frei Pedro de Rio Maior. Em 1834, no âmbito da "Reforma geral eclesiástica" empreendida pelo Ministro e Secretário de Estado, Joaquim António de Aguiar, executada pela Comissão da Reforma Geral do Clero (1833-1837), pelo Decreto de 30 de Maio, foram extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas, sujeitas aos respectivos bispos, até à morte da última freira, data do encerramento definitivo. Os bens foram incorporados nos Próprios da Fazenda Nacional. Localização / Freguesia: Paião (Figueira da Foz, Coimbra)
Primeiro outorgante e seguintes: Maria Helena da Costa Marques Barbosa, Maria da Conceição Marques da Costa e Isabel Maria Marques Barbosa da Costa Santiago. Segundo outorgante: Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis.
Primeiro outorgante: Maria da Conceição Cruz Capela Telo e Maria de Fátima Pereira Henriques, Procuradores do Banco Santander Totta, S.A.. Segundo outorgante: Município de Oliveira de Azeméis.
Primeiro outorgante: Maria da Conceição Cruz Capela Telo e Maria de Fátima Pereira Henriques, Procuradores do Banco Santander Totta, S.A.. Segundo outorgante: Município de Oliveira de Azeméis.