Estabelecimento das vendeiras na Ribeira ou mercado do pescado de Setúbal, em 1631. Pedido do juiz e mordomos das capelas do Corpo Santo e de Santo Estêvão da vila de Setúbal, ao Conselho da Fazenda, para que se lhes não tomassem as barcas para o serviço das armações do Reino do Algarve, pelos prejuízos que esta medida causava à Fazenda Real. Isenção do pagamento de fintas aos pescadores de Setúbal, em 1633. Abusos cometidos pelo escrivão da Tábula de Setúbal contra os pescadores. Imposição do imposto de meio-real por milheiro, sobre a sardinha saída pela foz do Sado. Adoção de medidas contra aqueles que praticavam o contrabando ou descaminho dos direitos da sardinha que era levada a Alcácer e aí vendida contra a postura respetiva. Determinação, datada de 1637, obrigando que os armadores de Sesimbra levantassem suas armações e âncoras, sob pena que parecesse ao juiz da Alfândega, porque só por quatro meses as podiam ter armadas, como sempre fora, para depois poderem armar na mesma costa de Sesimbra os cerqueiros da vila de Setúbal. Declínio das pescarias e da marinha durante a ocupação dos Filipes. Assoreamento da barra de Tavira, já em 1622. Medidas da Câmara de Setúbal contra as fraudes cometidas pelas caboeiras na venda do pescado na Ribeira. Falta de besuguinho ou maçacotes nas águas de Setúbal, em 1637. Contém referências datadas de 1621 a 1640.